Villa Lobos nasceu no Rio de Janeiro no dia 5 de maio do ano de 1887. Era maestro e compositor, recebeu uma boa orientação musical quando era criança. No ano de 1915 Villa Lobos começou sua vida profissional como instrumentista, contava já com 19 anos quando fez suas primeiras composições. Em 1922 participou da semana de arte realizada em São Paulo; no ano de 1923 Villa Lobos viajou para a Europa e só voltou ao Brasil no ano de 1929. Muitas orquestras foram dirigidas por ele.
Escrevendo várias composições, organizou coral de 12.000 vozes em São Paulo no ano de 1931 - o acontecimento foi de grande importância na América do Sul; fez várias viagens pelo mundo dirigindo com entusiasmo suas composições como compositor, fundou o folclore no Brasil, recebeu grande incentivo de Bach Debussh e Stravinski; Villa Lobos viajou várias vezes pelo Brasil fazendo suas pesquisas e anotando no seu diário as muitas modalidades musicais do folclore brasileiro, para depois analisar e formar suas composições.
São muitas as peças que compôs: as que mais se destacaram foram os choros em número de 16; esses choros foram compostos no período de 1920 a 1929, são mais de 1.000 composições conhecidas, além das que desapareceram. Durante sua vida recebeu 24 títulos do Instituto da França, Membro da Academia de Belas Artes em Nova lorque e Comendador da Ordem de Mérito do Brasil. Seu falecimento se deu no dia 17 de novembro do ano de 1959, seu nome completo é: Heitor Villa Lobos.
Considerado, ainda em vida, o maior compositor das Américas, Heitor Villa-Lobos compôs cerca de 1.000 obras e sua importância reside, entre outros aspectos, no fato de ter reformulado o conceito brasileiro de nacionalismo musical, tornando-se seu maior expoente. Foi, também, através de Villa-Lobos, que a música brasileira se fez representar em outros países, culminando por se universalizar.
“Sim, sou brasileiro e bem brasileiro. Na minha música eu deixo cantar os rios e os mares deste grande Brasil. Eu não ponho mordaça na exuberância tropical de nossas florestas e dos nossos céus, que eu transponho instintivamente para tudo que escrevo".
Heitor Villa-Lobos
Fonte: UOL Educação e Museu Villa- Lobos
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