13 de abr. de 2015

Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública

A CNTE promove a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública


A 16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, organizada pela CNTE, começa no 27 de abril. A iniciativa, este ano com o tema EDUCAÇÃO, TRABALHO E DEMOCRACIA, pretende envolver a comunidade escolar no desenvolvimento dos planos estaduais e municipais de educação, em sintonia com o PNE. Haverá debate nas escolas e aulas públicas em praças e ruas.
“A CNTE vai disponibilizar uma cartilha para que os professores levem para a sala de aula todo o debate sobre os planos de educação. É importante que os estudantes tenham conhecimento deste tema e saibam o que está acontecendo no país, em relação ao planejamento da educação para os próximos 10 anos”, comenta o secretário de assuntos educacionais da CNTE, Heleno Araújo.
Para o secretário, o objetivo é usar a grande representação dos sindicatos de educação para garantir que a sociedade assuma seu papel na construção dos planos.
“Isso cria um volume grande de participação. A nossa expectativa é que as pessoas façam debates e que toda a comunidade escolar se envolva pessoal ou virtualmente, para que, de fato, contribua para que o plano esteja aprovado até o dia 26 de junho”, conclui Heleno.
No dia 30 de abril a CNTE organiza uma greve nacional com manifestações nos estados pelo cumprimento do piso e contra a terceirização. “É preciso unificar as lutas nos estados pela garantia de direitos dos trabalhadores em educação e contra os retrocessos”, defende o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.
Para concluir a semana de luta pela educação pública, em 1º de maio, dia do trabalhador, os sindicatos vão participar das atividades convocadas pelas Centrais Sindicais em todo o País.
Confira a agenda:
27/04 - Debate em sala de aula, com apresentação das metas do plano nacional de educação. A ideia é vincular disciplinas aos conteúdos apontados no PNE e levar o assunto para o dia a dia dos estudantes.
No mesmo dia, os Sindicatos vão anunciar a 16ª Semana e farão coletiva com a imprensa sobre o andamento da elaboração do plano de educação estadual ou municipal.
28/04 - conversa sobre os planos com a comunidade escolar, professores, funcionários, pais e responsáveis.
29/04 - os sindicatos realizarão aulas públicas nas praças e ruas, informando a população em geral sobre a importância e a situação dos planos de educação.
30/04 - Os trabalhadores em educação farão greve nacional, com manifestações em todos os estados. Serão fixados cartazes, com as 20 metas do Plano Nacional de Educação, em escolas públicas e privadas dos 5.570 municípios brasileiros.
01/05 - no dia do trabalhador será a conclusão da semana de luta pela educação pública. Os sindicatos vão participar das atividades convocadas pelas Centrais Sindicais em todo o país.
Fonte: CNTE

Dissertação: Os passos

Dissertação: Os passos

1) interrogar o tema;
2) responder, com a opinião
3) apresentar argumento básico
4) apresentar argumentos auxiliares
5) apresentar fato- exemplo
6) concluir

 Como fazer nossas dissertações? Como expor com clareza nosso ponto de vista? Como argumentar coerentemente e validamente? Como organizar a estrutura lógica de nosso texto, com introdução, desenvolvimento e conclusão?
Vamos supor que o tema proposta seja Nenhum homem é uma ilha.
Primeiro, precisamos entender o tema. Ilha, naturalmente, está em sentido figurado, significando solidão, isolamento.
Vamos sugerir alguns passos para a elaboração do rascunho de sua redação.

1. Transforme o tema em uma pergunta:

Nenhum homem é uma ilha?
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta é o seu ponto de vista.
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5. Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que é o rascunho de sua redação. Por enquanto, você pode agrupá-los na sequência que foi sugerida.

Proposta de redação
A TV brasileira completa 50 anos. No início, houve quem considerasse o televisor mais um eletrodoméstico na casa. Hoje, sabe-se que ele não é só isso, a televisão é um modo de vida.
Redija um texto dissertativo, em prosa, com 30 linhas, analisando se a TV brasileira FORMA, INFORMA ou DEFORMA. Use o esquema acima.
Você pode também, caso queira, desenvolver outro tema.

CONCLUSÃO
A conclusão deve ser sucinta, conter apenas 01 parágrafo e deve retomar a ideia principal, desenvolvida no texto, de forma convincente.
A conclusão deve conter a síntese de tudo o que foi apresentado no texto, e não somente em relação às ideias apresentadas no último parágrafo da CONCLUSÃO.
Não se devem acrescentar informações novas na conclusão, pois, se ainda há informações a serem inclusas, a CONCLUSÃO ainda não terminou.
Maneiras de se fazer o parágrafo da conclusão:


Retomada da tese
A conclusão é a apresentação da visão geral do assunto tratado, portanto pode-se retomar o que foi apresentado na introdução e/ou na CONCLUSÃO, relembrando a redação como um todo. É uma espécie de fechamento em que se parece dizer de acordo com os exemplos/argumentos/tópicos que foram apresentados na CONCLUSÃO, pode-se concluir que realmente a introdução é verdadeira.
Perspectiva
Pode-se também apresentar possíveis soluções para os problemas expostos na CONCLUSÃO, buscando prováveis resultados (É preciso. É imprescindível. É necessário.), trabalhando com a conscientização geral. Por exemplo: É imprescindível que, diante dos argumentos expostos, todos se conscientizem de que...

Oração Coordenada Conclusiva
Pode-se ainda iniciar a conclusão com uma conjunção coordenativa conclusiva - logo, portanto, por isso, por conseguinte, então - apresentando, posteriormente, soluções para os problemas expostos na CONCLUSÃO.

Frases-modelo, para o início da conclusão.
Apresento, aqui, algumas frases que podem ajudar, para iniciar a conclusão. Não tomem estas frases como receita infalível. Antes de usá-las, analise bem o tema, planeje incansavelmente a CONCLUSÃO, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será incluso em sua dissertação. Só depois disso, use estas frases:

Em virtude dos fatos mencionados ...
Por isso tudo ...
Levando-se em consideração esses aspectos ...
Dessa forma ...
Em vista dos argumentos apresentados ...
Dado o exposto ...
Tendo em vista os aspectos observados ...
Levando-se em conta o que foi observado ...
Em virtude do que foi mencionado ...
Por todos esses aspectos ...
Pela observação dos aspectos analisados ...
Portanto ... / logo ... / então ...


Após a frase inicial, pode- se  continuar a conclusão com as seguintes frases:

... somos levados a acreditar que ...
... é-se levado a acreditar que ...
... entendemos que ...
... entende-se que ...
... concluímos que ...
... conclui-se que ...
... percebemos que ...
... percebe-se que ...
... resta aos homens ...
... é imprescindível que todos se conscientizem de que ...
... só nos resta esperar que ...
... é preciso que ...
... é necessário que ...
... faz-se necessário que ...


Pronomes Demonstrativos na Dissertação

Este, esta, isto. Usa-se este, esta, isto, para referir-se a frase ou oração posterior, ou seja, frase que ainda será escrita, e para referir-se ao elemento imediatamente anterior, ou seja, elemento que acabou de ser escrito. Ex. Atenção a estas palavras: O fumo é prejudicial à saúde. O fumo é prejudicial à saúde. Esta deve ser preservada sempre, portanto não fume.
Esse, essa, isso.
Usa-se esse, essa, isso, para referir-se a frase ou oração anterior, ou seja, frase que já foi escrita. Ex.: O fumo é prejudicial à saúde. Isso já foi comprovado cientificamente.

A História da Arte

A História da Arte

Arte na Pré-História - Arte Rupestre - Arte Primitiva

História da arte na pré-história, as características da arte rupestre, pinturas em cavernas, arte primitiva dos povos nativos, representação artística do tempo das cavernas, esculturas primitivas, arte indígena.


Introdução

Há milhares de anos os povos antigos já se manifestavam artisticamente. Embora ainda não conhecessem a escrita, eles eram capazes de produzir obras de arte.

Características principais

O homem pré-histórico era capaz de se expressar artisticamente através dos desenhos que fazia nas paredes de suas cavernas. Suas pinturas mostravam os animais e pessoas do período em que vivia, além de cenas de seu cotidiano. Expressava-se também através de suas esculturas em madeira, osso e pedra. O estudo desta forma de expressão contribui com os conhecimentos que os cientistas têm a respeito do dia a dia dos povos antigos.
Além da arte pré-histórica vista no parágrafo acima, há um outro tipo de arte primitiva: a realizada pelos índios e outros povos que habitavam a América antes da chegada de Cristóvão Colombo. Os povos: maias, astecas e incas são representantes da arte pré-colombiana. A história destes povos é contada através de sua arte (pinturas, esculturas e templos grandiosos, construídos com pedras ou materiais preciosos).
Nos dias de hoje também é possível encontrar arte primitiva; alguns exemplos são as máscaras para rituais, esculturas e pinturas que são feitas pelos negros africanos. Há ainda a arte primitiva entre os nativos da Oceania e também entre os índios americanos, que fazem objetos da arte primitiva muito apreciada entre os povos atuais.

Locais com pinturas rupestres no Brasil:

- Parque Nacional da Serra da Capivara em São Raimundo Nonato (Piauí)
- Parque Nacional Sete Cidades (Piauí)
- Cariris Velhos (Paraíba)
- Lagoa Santa (Minas Gerais)
- Rondonópolis (Mato Grosso)
- Peruaçu (Minas Gerais)

 A arte data deste a antiguidade, quando os homens da Pré-História, desenhavam a arte rupestre (desenhos feitos nas cavernas). As figuras representavam a caça, mas isso não significava como o grupo vivia, tinha um caráter mágico, fazia com o que o grupo se preparasse para a tarefa que garantia a sobrevivência.
A palavra “arte” teve muitos significados durante a história. Sempre houve uma pequena discussão, pois alguns achavam que a arte era uma forma de criação, já outros, acreditavam que era uma forma de imitação.
A arte foi se subdividindo de estilos em estilos, tais como Barroco, Gótico, Romântico e outros.
O surgimento do Renascimento fez com que a arte se dividisse em conceitos: a pintura, literatura, música, escultura, arquitetura e a arte feita com cerâmica, tapeçaria e etc.
Depois do século XIX, a arte teve como objetivo retratar a beleza, às criações estéticas. Já no século XX, a arte passou a se referir, principalmente, às artes plásticas.
Toda arte criada é uma consequência do trabalho feito pelo homem. Em cada uma delas expressam a personalidade do autor, onde mostram o período em que foram feitas, criadas e suas influências culturais.
Muitas vezes o artista preocupa com a beleza da sua obra, isso faz com que ele busque matérias-primas para aproximem sua obra do mais real possível. Os artistas expressam em suas obras, todos os seus sentimentos.
Com o tempo a arte foi se modificando. Com isso a história da arte pode ser dividida de acordo com a divisão dos períodos da história da humanidade. É dividida em Antiga, Medieval, Renascentista e Moderna.

Arte rupestre: A arte rupestre é a primeira demonstração de arte que se tem notícia na história humana. Seus vestígios datam de antes do desenvolvimento das grandes civilizações e tribos, como as do Antigo Egito. Esse tipo de arte era caracterizado por ser feito com materiais como terra vermelha, carvão, e pigmentos amarelos (retirados também da terra). Os desenhos eram realizados em peles de animais, cascas de árvores, e, principalmente, em paredes de cavernas. Retratavam animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimento primitivo, podem-se distinguir diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como malfeitas e não civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e inovação para os recursos na época. Não existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas de Lascaux, na França.

Características da arte na pré-história e suas diferenças com a arte na atualidade

As características da arte na pré-história podem ser inferidas a partir dos povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-história (por exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separada das outras esferas da vida. Ela não se separava dos mitos, da economia, da política, e essas atividades também não eram separadas entre si. Todas essas esferas formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, econômico e estético. E todos participavam nessas coisas.
A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e a palavra que a designa.
Mas antes do renascimento, os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separável da economia (embora na Grécia antiga, a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinônimo de "técnica", ou seja, "produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados por nobres, os mecenas (os Médici, por exemplo), apenas para que produzisse arte, uma arte realmente "pura". Surgiu então a arte como a arte que conhecemos hoje, assim como a categoria daqueles que passaram a ser chamados de "artistas".

Arte na Pré-História: As primeiras obras de arte datam do período Paleolítico. Entre as obras mais antigas já encontradas estão pequenas estátuas humanas como, por exemplo, a Vênus de Willendorf (aproximadamente 25000 a.C.). Os mais conhecidos conjuntos de pinturas em cavernas ( arte rupestre ) estão em Altamira, na Espanha e datam de 30000 a.C. a 12000 a.C.; e em Lascaux, na França de 15000 a.C. a 10000 a.C. , onde se encontram pinturas rupestres de animais pré-históricos como: cavalos, bisões, rinocerontes. Estas pinturas indicam rituais pré-históricos ligados à caça. As imagens demonstram um naturalismo e evoluem da monocromia (Uma pintura que emprega vários tons de uma mesma cor a arte feita com uma única cor, com variação de tonalidades.) à policromia (muitas cores) entre os anos de 15000 a.C. a 9000 a.C.

Arte Mesopotâmica: Na região entre os rios Tigre e Eufrates desenvolveu-se a civilização. Nesta região, sumérios, babilônios, assírios, caldeus e outros povos desenvolveram uma arte que demonstra a religiosidade e o poder dos governantes. São touros alados, estatuetas de olhos circulares, relevos em paredes representando guerras e conquistas militares e animais e pictogramas representando fatos da realidade daqueles povos.

Arte do Egito Antigo: As obras de arte possuíam um possui forte caráter religioso e funerário. Essas características podem ser explicadas em função da crença que os egípcios tinham na vida após a morte. Há representações artísticas de deuses, faraós e animais explicadas por textos em escrita hieroglífica. As pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides ou em papiros. Representavam o cotidiano da nobreza ou tratava de assuntos do cotidiano. Uma das características principais da arte egípcia é o desenho chapado, de perfil e sem perspectiva artística.

Arte na Grécia Antiga: A cultura e a arte minoica desenvolveram-se na ilha grega de Creta. Nas pinturas dos murais as cores diversificadas mostram-se fortes e vivas.
Desenhos de touros, imagens abstratas, símbolos marinhos e animais ilustram a cerâmica.

O período clássico da arte grega é a época de maior expressão da arte grega.

A natureza é retratada com equilíbrio e as formas aproximam-se da realidade. A perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas gregas deste período. Nas esculturas de bronze e mármore, destacam-se a harmonia e a realidade. Os principais escultores são Mirón, Policleto, Fídias, Praxíteles. A arquitetura e a ornamentação de templos religiosos, como o Parthenon, a acrópole de Atenas e o templo de Zeus na cidade de Olímpia mostram força e características expressivas.

No período helenístico, ocorre a fusão entre as artes grega e oriental.

A arte grega assume aspectos da realidade, fruto do domínio persa. Nas esculturas verifica-se dramaticidade e as formas decorativas em excesso.

Entre as obras mais representativas deste período estão: Vitória da Samotrácia, Vênus de Milo e o templo de Zeus, em na cidade de Pérgamo.

Arte Romana do Ocidente e do Oriente ( Arte Bizantina )

Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais dos gregos e chega a "copiar" estátuas clássicas. É a época da construção de monumentos públicos em homenagem aos imperadores romanos. A pintura mural recorre ao efeito tridimensional. Os afrescos da cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste período. No Império Romano do Oriente ( Império Bizantino ) com capital em Constantinopla (antiga Bizâncio), aparece a arte bizantina, sob forte influência da Grécia . Podemos destacar as pinturas murais, os manuscritos, os ícones religiosos e os mosaicos de cores fortes e brilhantes, carregados de profundo caráter religioso.

Arte Renascentista - O Renascimento Cultural (séculos XV e XVI)

Os elementos artísticos da Antiguidade clássica voltam a servir de referência cultural e artística. O humanismo coloca o homem como centro do universo (antropocentrismo). São características desta época: uso da técnica de perspectiva usa de conhecimentos científicos e matemáticos para reproduzir a natureza com fidelidade. Na pintura, novas técnicas passam a ser utilizadas: uso da tinta a óleo, por exemplo, buscava aumentar a ilusão de realidade. A escultura renascentista é marcada pela expressividade e pelo naturalismo. A xilogravura passa a ser muito utilizada nesta época. Entre as pinturas destacam-se: O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck; A Alegoria da Primavera, de Sandro Boticcelli; A Virgem dos Rochedos, Moraliza e A Última Ceia de Leonardo da Vinci; A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio; o teto da Capela Sistina e a escultura Davi de Michelangelo Buonarotti.

Maneirismo (século XVI): Ao romper com as referências clássicas de idealização da beleza, o maneirismo diferencia-se por suas imagens distorcidas e alongadas. A natureza é representada de forma distorcida e realista, sendo que as figuras bizarras aparecem com frequência. Obras mais importante do maneirismo: O Juízo Final, de Michelangelo; A Crucificação, de Tintoretto; e O Enterro do Conde de Orgaz, de El Greco.

Barroco: arte barroca (1600 a 1750): Ao destacar  a cor e não o formato do desenho. As técnicas utilizadas dão um sentido de movimento ao desenho. Os efeitos de luz e sombra são utilizados constantemente como um recurso para dar vida e realidade à obra. Os temas que mais aparecem são: a paisagem, a natureza-morta e cenas da vida cotidiana. Obras barrocas mais conhecidas: A Ceia em Emaús, de Caravaggio; A Descida da Cruz, de Peter Paul Rubens; A Ronda Noturna, de Rembrandt; O Êxtase de Santa Teresa, de Gian Lorenzo Bernini; As Meninas, de Diego Velásquez; e Vista de Delft, de Jan Vermeer.

Rococó (1730 a 1800): O estilo rococó é marcado por pinturas com tons claros, com linhas curvas e arabescos. O estilo é bem decorativo e a sensualidade aparece em destaque. Os afrescos ganham importância e são utilizados na decoração de ambientes interiores. Artistas mais importantes do rococó: Jean-Antoine Watteau, Giovanni Battista Tiepolo, François Boucher e Jean-Honoré Fragonard.

Neoclassicismo (1750 a 1820): Os elementos e valores da arte clássica (grega e romana ) são resgatadas.. Há uma incidência maior do desenho e da linha sobre a cor. O heroísmo e o civismo são temas muito explorados neste período. Principais obras: Perseu com a Cabeça da Medusa, de Antonio Canova; O Parnaso, de Anton Raphael Mengs; O Juramento dos Horácios e A Morte de Sócrates, de Jacques-Louis David; e A Banhista de Valpinçon, de Jean-Auguste-Dominique Ingres.

Romantismo nas artes plásticas (De 1790 a 1850):Subjetividade e introspecção, sentimentos e sensações são características deste período. A literatura romântica, os elementos da natureza e o passado são retratados de forma intensa no romantismo. São representantes desta época o artista Francisco de Goya y Lucientes. Algumas de suas principais pinturas são: A Família de Carlos IV, O Colosso e Os Fuzilamentos do Três de Maio de 1808. Outras obras românticas: A Balsa da Medusa, de Théodore Géricault; A Carroça de Feno, de John Constable; A Morte de Sardanapalo, de Eugène Delacroix; e O Combatente Téméraire, de Joseph William Turner.

Realismo (De 1848 a 1875): O realismo destaca a realidade física através da objetividade científica e crua. Estas obras são inspiradas pela vida cotidiana e pela paisagem natural. Aparecem fortes críticas sociais e elementos do erotismo, provocando criticas dos setores conservadores da sociedade européia do século XIX. Principais pinturas: Enterro em Ornans, de Gustave Courbet; Vagão de Terceira Classe, de Honoré Daumier; e Almoço na Relva, de Édouard Manet.

Impressionismo (De 1880 a 1900): Através da luz e da cor os artistas do impressionismo buscam atingir a realidade. As obras são feitas ao ar livre para aproveitar a luz natural. Obras mais conhecida: Impressão, Nascer do Sol, de Claude Monet, A Aula de Dança, de Edgard Degas; e O Almoço dos Remadores, de Auguste Renoir.

Pós-impressionismo: É o período marcado pelas experimentações individuais. Os artistas buscam a realidade e imitam a natureza, utilizando recursos de luz e cor. O cromatismo é muito utilizado. As cores mais intensas são exploradas por Vincent Van Gogh com pinceladas fortes e explosivas, como em Noite Estrelada. Henri de Toulouse-Lautrec usa a técnica da litogravura.

Expressionismo: Artistas plásticos de diferentes períodos são considerados precursores do, entre eles Goya, Van Gogh, Gauguin e James Ensor. O expressionismo pode ser considerado como uma postura assumida em diversas formas de manifestação artística durante o século XX. Vários artistas desta trabalham nessa linha, sem ligar-se a movimentos ou a grupos. Podemos citar alguns: Edward Munch, Emil Nolde, Amedeo Modigliani, Oskar Kokoschka, Egon Schiele, Chaim Soutine, Alberto Giacometti e Francis Bacon.
Cubismo ( De 1908 a 1915 ): Este estilo rompeu com os elementos artísticos tradicionais ao apresentar diversos pontos de vista em uma mesma obra de arte. As formas geométricas são utilizadas muitas vezes para representar figuras humanas. Recortes de jornais, revistas e fotos são recursos utilizados neste período. São obras representativas desta época: Les Demoiselles d'Avignon, de Pablo Picasso, e Casas em L'Estaque, de Georges Braque.

Dadaísmo (Décadas de 1910 a 1920): Revolucionário, anárquico e anticapitalista, o dadaísmo, prega o absurdo, o sarcasmo, a sátira crítica e o uso de diversas linguagens, como pintura, poesia, escultura, fotografia e teatro. Destacam-se os artistas: Hugo Ball, Hans Arp, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, George Grosz e Man Ray.

Arte Surrealista (Década de 1920): Os artistas exploram o inconsciente e as imagens que não são controladas pela razão. O surrealismo usa associações irreais, bizarras e provocativas. O rompimento com as noções tradicionais da perspectiva e da proporcionalidade resulta em imagens estranhas e fora da realidade. Obras: Auto-Retrato com Sete Dedos, de Marc Chagall; O Carnaval do Arlequim, de Joan Miró; A Persistência da Memória, de Salvador Dalí; A Traição das Imagens, de René Magritte; e Uma Semana de Bondade, de Max Ernst, são algumas das obras mais representativas.

Pop Art.(Década de 1950): As histórias em quadrinhos e a mídia visual e impressa são os elementos de referência da pop art. Humor e crítica ao consumismo são constantes nas obras de pop art. Artistas mais conhecidos: Richard Hamilton, Allen Jones, Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Tom Wesselman, Jim Dine, David Hockney e Claes Oldenburg.


Arte Conceitual (Década de 1960): Textos, imagens e objetos são as referências artísticas deste tipo de arte. A obra deve ser valorizada por si só. Um dos meios preferidos dos artistas conceituais é a instalação, ou seja, um espaço de interação entre a obra e o espectador. Até mesmo a televisão e o vídeo são usados nas instalações. Destacam-se os seguintes artistas: Joseph Beuys, Joseph Kosuth, Daniel Buren, Sol Le-Witt e Marcel Broodthaers, Nam June Paik, Vito Acconci, Bill Viola, Bruce Naumann, Gary Hill, Bruce Yonemoto e William Wegman.