Universia fez mapeamento das 13 edições da prova e aponta conclusões sobre língua portuguesa
Interpretação de texto e modernismo são os temas mais recorrentes na prova de língua portuguesa do Enem. Gramática, por sua vez, é apenas o quarto assunto mais abordado no exame. É o que aponta mapeamento feito pela Universia, rede de cooperação universitária, que reuniu e analisou todas as questões das 13 edições da prova. Nos próximos meses, a rede publicará informações sobre as outras provas, a começar pela de redação, em maio.
“Coletamos todas as provas e percebemos que alguns temas se repetiam”, conta Bruna Delprete, assistente de conteúdo da Universia. Além da interpretação de texto, a rede identificou que o exame de português também cobra com frequência interpretação de charges, publicidades, poemas, músicas, infográficos, gráficos e crônicas. Este tipo de questão ficou em terceiro lugar no ranking.
Os outros dois temas identificados como recorrentes são bem específicos: variação linguística e funções de linguagem. A variação linguística pode ser histórica, geográfica, sociocultural e situacional. A mais cobrada pelo Enem, a geográfica, se dá quando a língua muda de um lugar para outro. No Brasil, por exemplo, falamos ônibus e em Portugal, é autocarro.
Segundo Bruna, o mapeamento não garante quais serão os temas das próximas provas, mas mostra as tendências. “O estudante não deve deixar tudo de lado e estudar só isso, mas, sabendo quais são os assuntos preferidos do Enem, ele tem a chance de se aprimorar”, afirma. A Universia divulgará ainda o mapeamento feito nas provas de matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Questionada se há alguma surpresa nos outros exames, Bruna afirma: “Tudo é uma surpresa”.
Confira abaixo os seis assuntos mais tratados na prova de língua portuguesa nos 13 anos de Enem:
1.º lugar – Interpretação de texto
Como já é sabido, o Enem é uma prova menos decorativa e mais lógica e a interpretação de texto é o forte do exame.
2.º lugar – Modernismo
Modernismo inclui o movimento e todos os poetas e escritores que fazem parte dele, como Oswald de Andrade, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. A Universia aposta que este ano o escritor Jorge Amado, que completaria 100 anos em 2012, motive questões da prova.
3.º lugar – Outros tipos de interpretação
Interpretação de charges, publicidades, poemas, músicas, infográficos, gráficos e crônicas.
4.º lugar – Gramática
A gramática geralmente está diluída em perguntas de interpretação de texto e questões que cobram figuras de linguagem, pronomes, colocação pronominal, vocativo, aposto, artigo, conjunção e o novo acordo ortográfico são as mais comuns.
5.º lugar – Variação linguística
São quatro tipos de variações linguísticas: a histórica, geográfica, a sociocultural e situacional. A mais cobrada no Enem é a geográfica.
6.º lugar – Funções da linguagem
A evolução porcentual da matéria nas provas foi crescente e por isso é um assunto provável de ser cada vez mais demandado. São seis funções da linguagem: emotiva, referencial, apelativa, fática, poética e metalinguística.
Fonte: Juliana Deodoro, Especial para o Estadão.edu
Interpretação de texto e modernismo são os temas mais recorrentes na prova de língua portuguesa do Enem. Gramática, por sua vez, é apenas o quarto assunto mais abordado no exame. É o que aponta mapeamento feito pela Universia, rede de cooperação universitária, que reuniu e analisou todas as questões das 13 edições da prova. Nos próximos meses, a rede publicará informações sobre as outras provas, a começar pela de redação, em maio.
“Coletamos todas as provas e percebemos que alguns temas se repetiam”, conta Bruna Delprete, assistente de conteúdo da Universia. Além da interpretação de texto, a rede identificou que o exame de português também cobra com frequência interpretação de charges, publicidades, poemas, músicas, infográficos, gráficos e crônicas. Este tipo de questão ficou em terceiro lugar no ranking.
Os outros dois temas identificados como recorrentes são bem específicos: variação linguística e funções de linguagem. A variação linguística pode ser histórica, geográfica, sociocultural e situacional. A mais cobrada pelo Enem, a geográfica, se dá quando a língua muda de um lugar para outro. No Brasil, por exemplo, falamos ônibus e em Portugal, é autocarro.
Segundo Bruna, o mapeamento não garante quais serão os temas das próximas provas, mas mostra as tendências. “O estudante não deve deixar tudo de lado e estudar só isso, mas, sabendo quais são os assuntos preferidos do Enem, ele tem a chance de se aprimorar”, afirma. A Universia divulgará ainda o mapeamento feito nas provas de matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Questionada se há alguma surpresa nos outros exames, Bruna afirma: “Tudo é uma surpresa”.
Confira abaixo os seis assuntos mais tratados na prova de língua portuguesa nos 13 anos de Enem:
1.º lugar – Interpretação de texto
Como já é sabido, o Enem é uma prova menos decorativa e mais lógica e a interpretação de texto é o forte do exame.
2.º lugar – Modernismo
Modernismo inclui o movimento e todos os poetas e escritores que fazem parte dele, como Oswald de Andrade, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. A Universia aposta que este ano o escritor Jorge Amado, que completaria 100 anos em 2012, motive questões da prova.
3.º lugar – Outros tipos de interpretação
Interpretação de charges, publicidades, poemas, músicas, infográficos, gráficos e crônicas.
4.º lugar – Gramática
A gramática geralmente está diluída em perguntas de interpretação de texto e questões que cobram figuras de linguagem, pronomes, colocação pronominal, vocativo, aposto, artigo, conjunção e o novo acordo ortográfico são as mais comuns.
5.º lugar – Variação linguística
São quatro tipos de variações linguísticas: a histórica, geográfica, a sociocultural e situacional. A mais cobrada no Enem é a geográfica.
6.º lugar – Funções da linguagem
A evolução porcentual da matéria nas provas foi crescente e por isso é um assunto provável de ser cada vez mais demandado. São seis funções da linguagem: emotiva, referencial, apelativa, fática, poética e metalinguística.
Fonte: Juliana Deodoro, Especial para o Estadão.edu
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