7 de ago. de 2017

Trabalho de Pesquisa Sobre a ARTE POP

ESCOLA ESTADUAL 
DOUTOR LOURENÇO PEREIRA LIMA



  Trabalho de Pesquisa 
Sobre a ARTE POP 



Introdução

A década de 1960 não foi marcada apenas pelo som dos Beatles, os avanços na tecnologia como a difusão do computador e a ida do homem ao espaço ou a reviravolta nos governos de alguns países, como o golpe militar que derrubara João Goulart, no Brasil, e a morte de pessoas públicas como Martin Luther King, o ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, e o revolucionário Che Guevara. O movimento artístico denominado Pop Art teve grande popularidade e importância ao unir a arte ao que era popular, criticando ironicamente o consumismo da época.
O objetivo deste trabalho é fazer uma breve explanação sobre o movimento Pop Art a começar pelo contexto histórico da época, analisando sua origem, influências e principais artistas representantes, seguindo com suas características, como as técnicas utilizadas, e suas obras. O lugar da arte sempre foi um tema extensamente debatido entre críticos, apreciadores, pesquisadores e os próprios artistas. Durante um bom tempo, o mundo da arte foi pensado como uma esfera autônoma, regida por seus próprios códigos e fruto de uma criatividade centrada na individualidade do artista.
Contudo, principalmente a partir do século XX, notamos que essa separação entre a arte e o mundo veio perdendo força na medida em que movimentos diversos buscaram quebrar tais limites.
Ao envolver elementos gerados pela sociedade industrial, a “pop art” realiza um duplo movimento capaz de nos revelar a riqueza de sua própria existência. Por um lado, ela expõe traços de uma sociedade marcada pela industrialização, pela repetição e a criação de ícones instantâneos. Por outro, questiona os limites do fazer artístico ao evitar um pensamento autonomista e abranger os fenômenos de seu tempo para então conceber suas criações próprias.
O movimento “pop art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Inspirado na cultura de massa para criação de obras trouxe a crítica de forma irônica à vida cotidiana, materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos, que ainda hoje é retratado na moda, enfatizando essa crítica. A Pop Art foi indiscutivelmente um dos movimentos mais revolucionários do  século XX, pois tornou  objetos de consumo do dia-a-dia em obras de arte de valor inestimável, quebrando a barreira  entre o comum e o  exótico, entre o vulgar e o único. Com o  movimento, o épico foi substituído pelo  cotidiano, e os objetos  que as pessoas  utilizavam e consumiam,  como os quadrinhos, a  TV e as revistas foram  transformados em obras primas. A Pop Art foi uma revolução contra o convencional.


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A Art Pop


A “Arte Popular” desenvolveu-se nos EUA na década de 1960 e alcançou grande repercussão internacional.



Pop Art – O que é

Pop Art é o nome que se deu à tendência artística que usa objetos e assuntos comuns como latas, sanduíches, tiras de história em quadrinhos, anúncios, embalagens, cenas de TV, como fontes de inspiração e que foram fisicamente incorporados ao trabalho.
Utilizando imagens da sociedade de consumo e na cultura popular, empregando ilustrações cotidianas e não artísticas necessariamente, os artistas da Pop Art transgridem o sentido do fazer arte de maneira manual.
Eles se utilizam de novos materiais, misturando fotografia, pintura, colagem, escultura, assemblage (colagem em três dimensões ).
Colagens e repetições de imagens em série são características das obras e os temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às massas urbanas: tampinhas de garrafa, pregos, automóveis, enlatados, os ídolos de cinema e da música, produtos descartáveis, fast food. O que interessa é as imagens, o ambiente, a vida que a tecnologia industrial criou nos grandes centros urbanos.
Pop Art é uma abreviação do termo inglês “popular art “( arte popular ). Não significa arte feita pelo povo, mas produzida para o consumo de massa. Esta arte nasceu na Inglaterra no início dos anos 50, não nos Estados Unidos como se imagina. Posteriormente Andy Warhol foi um dos maiores representantes nos Estados Unidos.
O Pop Art é um movimento de arte que surgiu em meados dos anos 1950 na Grã-Bretanha e final dos anos 1950 nos Estados Unidos. A Pop Art foi pioneira em Londres, em meados dos anos 1950 por Richard Hamilton e Eduardo Paolozzi (membros do Grupo Independente), e na década de 1960 por Peter Blake, Patrick Caulfield, David Hockney, Allen Jones e Peter Phillips.
As fontes comuns de Pop Art eram os anúncios, embalagens de produtos de consumo, fotos de estrelas de cinema, outras celebridades, e histórias em quadrinhos.

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 Pop Art – Movimento



A Pop Art é um movimento artístico que floresceu nos finais dos anos 50 e 60, sobretudo nos Estados Unidos e no Reino Unido. A paternidade do nome é atribuída ao crítico de arte Lawrece Alloway, que fazia assim alusão à utilização, pelos artistas deste movimento, de objetos banais do quotidiano nas suas obras.
A Pop Art também refletia a sociedade de consumo e de abundância na forma de representar. As garrafas de Coca-cola de Warhol, os corpos estilizados das mulheres nuas de Tom Wesselman — onde se evidencia o bronzeado pela marca do biquíni ou ainda os objetos gigantes de plástico, como o tubo de pasta de dentes de Claes Oldenburg, são exemplos da forma como estes artistas interpretavam uma sociedade dominada pelo consumismo, o conforto material e os tempos livres. As peças dos artistas da Pop também iam buscar as suas referências à produção industrial. Veja-se, por exemplo, a repetição de um mesmo motivo nas serigrafias de Warhol ou as telas gigantes de Liechtenstein onde, ao ampliar as imagens de banda desenhada, o artista revela os pontos de cor inerentes à reprodução tipográfica.
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, a Arte Pop teve expressões diferentes e alguns críticos consideram que a corrente americana foi mais emblemática e agressiva que a britânica. Na altura, a Pop Art foi acusada pelos críticos de ser frívola e superficial, e mal compreendida pelo público. Mas foi um marco decisivo.


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Características da Art Pop

Uma das principais características da pop arte era a crítica irônica que fazia a sociedade, por meio dos objetos de consumo. Temas da publicidade, quadrinhos, ilustrações entre outros, eram constantemente utilizados como inspiração para compor sua trajetória no mundo das artes.
-Quebrar qualquer barreira entre ARTE e VIDA COMUM.
-Interesse voltado para o dia-a-dia das grandes cidades: as imagens, o ambiente, a tecnologia industrial.
-Ela elevou a ícones os mais crassos objetos de consumo, como hambúrgueres, louça sanitária, estojos de batons, pilhas de macarrão e celebridades como Elvis Presley e Marilyn Monroe.

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Principais artistas da Art Pop


Com raízes no Dadaísmo de Marcel Duchamp, a Pop Art começou a tomar forma quando alguns artistas ingleses, após terem estudado os símbolos e os produtos provenientes do mundo da propaganda nos Estados Unidos na década de 50, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
A América do Norte tinha que produzir uma arte que pudesse ser consumida em larga escala, já que a arte clássica era feita para pessoas habituadas a ler e destinava-se a um público restrito; a arte popular foi feita para atingir grandes públicos.
Robert Rauschenberg (1925) Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados. Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silkscreen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana moderna e da cultura popular.
Roy Lichtenstein (1923-1997). Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.  Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.
Andy Warhol (1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando, sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro. Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal.
Um dos desdobramentos da Pop-art nos EUA é o hiper-realismo, que se propõe a reproduzir em pinturas e esculturas cenas do cotidiano com a maior fidelidade possível. As obras, em geral em cores vibrantes e tamanhos enormes, exibem automóveis, paisagens urbanas e anúncios publicitários.

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Pop ART no Brasil

Falar sobre Pop Art no Brasil é uma missão tão difícil quanto tentar identificar o DNA do rock em cada gênero da música brasileira.
É que esse movimento até hoje inspira não apenas artistas plásticos, mas também músicos, escritores, cineastas, arquitetos, designers. Enfim, todos aqueles que se preocupam em pensar o mundo pelo prisma libertador da arte, de preferência com muitas cores, referências da cultura pop e colagens.
O movimento Pop Art ganhou o mundo e aqui no Brasil não foi diferente.
Pop Art no Brasil e nos Estados Unidos nos dois países, o movimento Pop Art era extremamente crítico; a diferença reside nos “alvos” dessa reflexão.
Nos Estados Unidos, criticava a cultura de massa, o culto às celebridades, o vazio existencial provocado pelo consumismo, manchetes sensacionalistas e o próprio mercado de arte. No território norte-americano surgiu no período pós-guerra, quando a cultura do consumo apresentou um elevado crescimento e o modo de vida americano predominava.
No Brasil em plena ascensão da ditadura militar, o movimento adquiriu um forte aspecto político. Embora constituísse um movimento menos organizado, o Pop Art no Brasil utilizava materiais reutilizados em conteúdos impressos com duras críticas à tortura e à violência da ditadura, assim como reflexões ao cotidiano banal e aos problemas sociais.
O movimento Pop Art no Brasil influenciou ainda diversas manifestações artísticas. No Brasil, alguns elementos da Pop-art norte-americana influenciam trabalhos de Rubens Gerchman, como a serigrafia Lindonéia, a Gioconda do Subúrbio, e Claudio Tozzi (1944-), em O Bandido da Luz Vermelha.
Distantes da preocupação com a realidade brasileira, mas muito identificados com a arte moderna e inspirados pelo Dadá estão os pintores Ismael Nery e Flávio de Carvalho (1899-1973). Na pintura merecem destaque ainda Regina Graz (1897-1973), John Graz (1891-1980), Cícero Dias (1908-) e Vicente do Rego Monteiro (1899-1970).
Di Cavalcanti retrata a população brasileira, sobretudo as classes sociais menos favorecidas. Mescla elementos realistas, cubistas e futuristas, como em Cinco Moças de Guaratinguetá. Outro artista modernista dedicado a representar o homem do povo é Candido Portinari, que recebe influência do Expressionismo. Entre seus trabalhos importantes estão às telas Café e Os Retirantes.
Os autores mais importantes são Oswald de Andrade e Mário de Andrade, os principais teóricos do movimento. Destacam-se ainda Menotti Del Picchia e Graça Aranha (1868-1931). Oswald de Andrade várias vezes mescla poesia e prosa, como em Serafim Ponte Grande.
Outra de suas grandes obras é Pau-Brasil. O primeiro trabalho modernista de Mário de Andrade é o livro de poemas Paulicéia Desvairada. Sua obra-prima é o romance Macunaíma, que usa fragmentos de mitos de diferentes culturas para compor uma imagem de unidade nacional.
Embora muito ligada ao simbolismo, a poesia de Manuel Bandeira também exibe traços modernistas, como em Libertinagem.
Heitor Villa-Lobos é o principal compositor no Brasil e consolida a linguagem musical nacionalista. Para dar às criações um caráter brasileiro, busca inspiração no folclore e incorpora elementos das melodias populares e indígenas.
Nas artes plásticas destaca-se Wesley Duke Lee (1931-2010), desenhista e artista plástico que acompanhou as primeiras manifestações de arte pop em Nova York (EUA). Foi pioneiro na implantação do olhar e da linguagem pop na arte brasileira.
Mas o Pop Art brasileiro ultrapassou o âmbito do pincel e da tinta. Na música brasileira, a Tropicália é o movimento que mais bebeu da fonte da Pop Art. Em suas criações, alçavam elementos típicos da cultura popular brasileira ao status de arte, ao mesmo tempo em que se opunha à ordem imposta pelo governo militar.
É impossível não falar também do trabalho do carioca Hélio Oiticica, o inventor dos famosos “parangolés”.
Oiticica é considerado um dos maiores expoentes da Pop Art no Brasil. Referencia diretamente esse movimento quando pinta o amigo apelidado de “Cara de Cavalo” — abatido pela polícia sob os dizeres “Seja Marginal, Seja Herói”.
Nomes como Rubens Gerchman, Claudio Tozzi e Antônio Dias também se apropriaram de suportes e referências usados pelos ícones da Pop Art americana (como silkscreen, colagens, gibis e desenhos animados) para criar obras que denunciavam, direta ou indiretamente, o momento de asfixia pelo qual passava a democracia no país.
Obras: “O Filiarcado – Ensaio alquímico com jogos infantis” – Wesley Duke Lee (1999)/ “Tropicália” – Helio Oiticica (1960).
 Pop Art no Brasil hoje nas artes plásticas brasileiras, o Pop Art nunca perdeu força.
Vik Muniz é o representante contemporâneo com suas fotografias cobertas por balas e geleias;
Nelson Leirner com sua fixação com bonecos da Disney e até o polêmico Romero Britto, sucesso de público e fracasso de crítica com seus gatinhos estilizados em cores primárias.
Dono de um estilo peculiar e cheio de personalidade, o artista plástico Lobo é considerado referência em Pop Art, no Brasil e no mundo.
Sua inspiração vem de uma geração new wave, embalada por The B-52s, David Bowie, Sig Sig Sputnik, entre outros. A imagem do Robert Smith (The Cure) pintada em sua primeira tela é prova de que a música, mesmo que de forma indireta, foi uma grande influência no início de sua carreira. E o Pop foi vorazmente assimilado por ele, que gosta de Keith Haring, Andy Warhol, Peter Max e Pollock.
Seu estilo foi surgindo com o tempo e o aprendizado diário é visto em suas obras. Lobo acredita que o colorido do Brasil deu o tom ao seu estilo Pop Art. Autodidata, conhecido por seu colorido vibrante e alegre, Lobo tem obras espalhadas por todo Brasil e exterior. Sua arte de traços marcantes e cores vibrantes busca retratar a história das pessoas, que ilustram com vigor e emoção os ícones das principais cidades do Mundo. Admirado também em outros continentes, Lobo tem suas pinturas espalhadas por diversos países.


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Tropicalismo na arte brasileira (década de 1960)

O tropicalismo foi um movimento musical surgido no Brasil, no final da década de 1960, que atingiu outras esferas culturais (artes plásticas, cinema, poesia): o marco inicial foi o III Festival de Música Popular Brasileira (MPB) realizado pela Rede Record de Televisão em 1967. Sofreu grande influência da cultura “pop” – brasileira e internacional – e de correntes da vanguarda artística (como o concretismo que se instalou na poesia e nas artes plásticas e visuais).Também conhecido como movimento da “Tropicália”, o tropicalismo revelou-se transgressoramente inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações estéticas ostensivamente importadas, como a “pop art”. Também inovou ao possibilitar um sincretismo entre vários estilos musicais originalmente heterogêneos como o rock, a bossa-nova, o baião, o samba e o bolero. As letras das músicas possuíam um tom poético, elaborando críticas sociais e abordando temas do cotidiano de uma forma inovadora.
O movimento tropicalista não estabeleceu, como seu objetivo principal, utilizar a música como  arma  de combate político à ditadura militar que vigorava no país e, por este motivo, foi muito criticado por aqueles que defendiam as chamadas “músicas de protesto”., Antes de qualquer coisa, os tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma por si só revolucionária. Outra crítica que os tropicalistas frequentemente receberam diz respeito ao uso de guitarras elétricas em suas músicas. Muitos músicos tradicionais e nacionalistas acreditavam que esta era uma forte influência da cultura “pop-rock” americana, o que fatalmente prejudicaria a música brasileira, denotando uma influência nefasta e uma invasão cultural estrangeira.
Os principais representantes do tropicalismo foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia (todos baianos), Os Mutantes, Torquato Neto, Tom Zé, Jorge Mautner, Jorge Ben e Rogério Duprat. Dentre os lançamentos em vinil, os discos tropicalistas que mais sucesso fizeram na época foram “Louvação” (de Gilberto Gil, em 1967), além de “Tropicália ou Panis et Circenses” (diversos artistas), “Os Mutantes”, “Caetano Veloso” e “A Banda Tropicalista do Duprat” (com arranjos e regência do maestro Rogério Duprat), todos lançados em 1968.  Entre as músicas tropicalistas mais tocadas nas paradas de sucesso do momento constam: “Tropicália”, “Alegria, alegria” (composições de Caetano Veloso que apareceram em 1968), “Panis et Circenses”, também dele em parceria com Gilberto Gil (1968) e ainda, em 1969, “Atrás do trio elétrico” (de Caetano Veloso), “Cadê Teresa?” (de Jorge Ben) e “Aquele abraço” (de Gilberto Gil).
Logo após a sua explosão inicial, o tropicalismo transformou-se num termo corrente da indústria cultural e da mídia. E, a despeito das polêmicas geradas inicialmente, acabou consagrado como ponto de clivagem ou ruptura, em diversos níveis: comportamental, político-ideológico, estético. Ora apresentado como a face brasileira da contracultura, ora como o ponto de convergência das vanguardas artísticas mais radicais (como a antropofagia modernista dos anos 1920 e a poesia concreta dos anos 1950, passando pelos procedimentos musicais da bossa nova”), o tropicalismo e seus maiores nomes passaram a ser amados ou odiados com a mesma intensidade.

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       Conclusão


Cada arte em cada período recebe um nome específico. A arte pop (ou pop art) foi um movimento que se passou no momento pós-modernidade. E todo tipo de arte carrega consigo uma crítica daquele intervalo de tempo em questão. A pop art estava andando lado a lado com um mundo mais parecido com este contemporâneo onde vivemos, portanto, representava as futilidades e o capitalismo de forma forte, com cores bem chamativas e materiais não tão convencionais para os artistas mais renomados. Andy Warhol foi o grande líder da arte pop retratando itens, marcas e celebridades como representação da cultura americana, já que era um pintor estadunidense.
A popularidade da pop arte, foi tão imediata quanto duradoura, autorizou muitos novos indivíduos a levar a arte a sério. O movimento Pop refletiu perfeitamente a lógica da indústria dos anos 60, com aumento de produtividade e obsolescência programada. O produto Pop segue a ética do efêmero: sua produção é barata e descartável após o uso. Um bom exemplo disso é o extenso uso do plástico, material que se torna o favorito. Os materiais mais usados pelos artistas da pop ART eram derivados das novas tecnologias que surgiram em meados do século XX. Goma, espuma, poliéster e acrílico foram muito usados pelos artistas plásticos deste movimento. A pop ART exerceu uma grande influência no mundo artístico e cultural das épocas posteriores. Influenciou também o grafismo e os desenhos relacionados à moda.
As imagens eram localizadas o bastante em seu tempo para que não se precisasse de uma formação clássica ou religiosa para reconhecer a iconografia.
A pop art caracteriza-se por uma linguagem abstrata que valoriza as imagens figurativas e reproduz objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande. Os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte,
Em outros territórios artísticos, o Pop Art ainda está lá, mantendo presença como elemento questionador. Temos, na música, desde o cantor Lineker — e sua “benção do lacre” em prol do empoderamento — até Anitta e o clipe de “Bang”, com takes que são puro Lichtenstein.
Involuntariamente, ela tornou-se a melhor propaganda que o mundo da arte poderia esperar, e é popular ate hoje.
A pop art hoje em dia está muito presente no universo POP, que engloba música, cinema, TV, internet e artes em geral e que gera uma quantia imensa de dinheiro para os que investem nesse tipo de expressividade artística. A proposta de trabalho é cultivar, observar e influenciar novos desejos nas descobertas dos movimentos que compõe a arte moderna. Entende-se na atualidade que a arte tem sido a manifestação de sentimentos e retratos do cotidiano e que vem atingindo um público cada vez maior.

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