ESCOLA
ESTADUAL
DOUTOR LOURENÇO PEREIRA LIMA
Trabalho de Pesquisa
Sobre a ARTE POP
Introdução
A década de 1960 não foi marcada apenas pelo som dos
Beatles, os avanços na tecnologia como a difusão do computador e a ida do homem
ao espaço ou a reviravolta nos governos de alguns países, como o golpe militar
que derrubara João Goulart, no Brasil, e a morte de pessoas públicas como
Martin Luther King, o ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, e o
revolucionário Che Guevara. O movimento artístico denominado Pop Art teve grande
popularidade e importância ao unir a arte ao que era popular, criticando
ironicamente o consumismo da época.
O objetivo deste trabalho é fazer uma breve
explanação sobre o movimento Pop Art a começar pelo contexto histórico da
época, analisando sua origem, influências e principais artistas representantes,
seguindo com suas características, como as técnicas utilizadas, e suas obras. O lugar da arte sempre foi um tema extensamente debatido
entre críticos, apreciadores, pesquisadores e os próprios artistas. Durante um
bom tempo, o mundo da arte foi pensado como uma esfera autônoma, regida por
seus próprios códigos e fruto de uma criatividade centrada na individualidade
do artista.
Contudo, principalmente a partir do século XX,
notamos que essa separação entre a arte e o mundo veio perdendo força na medida
em que movimentos diversos buscaram quebrar tais limites.
Ao envolver elementos gerados pela sociedade
industrial, a “pop art” realiza um duplo movimento capaz de nos revelar a
riqueza de sua própria existência. Por um lado, ela expõe traços de uma
sociedade marcada pela industrialização, pela repetição e a criação de ícones
instantâneos. Por outro, questiona os limites do fazer artístico ao evitar um
pensamento autonomista e abranger os fenômenos de seu tempo para então conceber
suas criações próprias.
O movimento “pop art” apareceu em um momento
histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora
afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os
grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que
seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras.
Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são
algumas dessas inspirações.
Inspirado na cultura de massa para criação de obras
trouxe a crítica de forma irônica à vida cotidiana, materialista e consumista.
Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos,
bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a
criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e
modificavam o formato destes objetos, que ainda hoje é retratado na moda,
enfatizando essa crítica. A Pop Art foi indiscutivelmente um dos
movimentos mais revolucionários do século
XX, pois tornou objetos de consumo do
dia-a-dia em obras de arte de valor inestimável, quebrando a barreira entre o comum e o exótico, entre o vulgar e o único. Com o movimento, o épico foi substituído pelo cotidiano, e os objetos que as pessoas utilizavam e consumiam, como os quadrinhos, a TV e as revistas foram transformados em obras primas. A Pop Art foi
uma revolução contra o convencional.
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A
Art Pop
A “Arte Popular” desenvolveu-se nos EUA na década de
1960 e alcançou grande repercussão internacional.
Pop
Art – O que é
Pop Art é o nome que se deu à tendência artística
que usa objetos e assuntos comuns como latas, sanduíches, tiras de história em
quadrinhos, anúncios, embalagens, cenas de TV, como fontes de inspiração e que
foram fisicamente incorporados ao trabalho.
Utilizando imagens da sociedade de consumo e na
cultura popular, empregando ilustrações cotidianas e não artísticas
necessariamente, os artistas da Pop Art transgridem o sentido do fazer arte de
maneira manual.
Eles se utilizam de novos materiais, misturando
fotografia, pintura, colagem, escultura, assemblage (colagem em três dimensões
).
Colagens e repetições de imagens em série são
características das obras e os temas são os símbolos e os produtos industriais
dirigidos às massas urbanas: tampinhas de garrafa, pregos, automóveis,
enlatados, os ídolos de cinema e da música, produtos descartáveis, fast food. O
que interessa é as imagens, o ambiente, a vida que a tecnologia industrial
criou nos grandes centros urbanos.
Pop Art é uma abreviação do termo inglês “popular
art “( arte popular ). Não significa arte feita pelo povo, mas produzida para o
consumo de massa. Esta arte nasceu na Inglaterra no início dos anos 50, não nos
Estados Unidos como se imagina. Posteriormente Andy Warhol foi um dos maiores
representantes nos Estados Unidos.
O Pop Art é um movimento de arte
que surgiu em meados dos anos 1950 na Grã-Bretanha e final dos anos 1950 nos
Estados Unidos. A Pop Art foi pioneira em Londres, em meados dos anos 1950 por
Richard Hamilton e Eduardo Paolozzi (membros do Grupo Independente), e na
década de 1960 por Peter Blake, Patrick Caulfield, David Hockney, Allen Jones e
Peter Phillips.
As fontes comuns de Pop Art eram os
anúncios, embalagens de produtos de consumo, fotos de estrelas de cinema,
outras celebridades, e histórias em quadrinhos.
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Pop
Art – Movimento
A Pop Art é um movimento artístico
que floresceu nos finais dos anos 50 e 60, sobretudo nos Estados Unidos e no
Reino Unido. A paternidade do nome é atribuída ao crítico de arte Lawrece
Alloway, que fazia assim alusão à utilização, pelos artistas deste movimento,
de objetos banais do quotidiano nas suas obras.
A Pop Art também refletia a
sociedade de consumo e de abundância na forma de representar. As garrafas de
Coca-cola de Warhol, os corpos estilizados das mulheres nuas de Tom Wesselman
onde se evidencia o bronzeado pela marca do biquíni ou ainda os objetos
gigantes de plástico, como o tubo de pasta de dentes de Claes Oldenburg, são
exemplos da forma como estes artistas interpretavam uma sociedade dominada pelo
consumismo, o conforto material e os tempos livres. As peças dos artistas da
Pop também iam buscar as suas referências à produção industrial. Veja-se, por
exemplo, a repetição de um mesmo motivo nas serigrafias de Warhol ou as telas
gigantes de Liechtenstein onde, ao ampliar as imagens de banda desenhada, o
artista revela os pontos de cor inerentes à reprodução tipográfica.
Nos Estados Unidos e no Reino
Unido, a Arte Pop teve expressões diferentes e alguns críticos consideram que a
corrente americana foi mais emblemática e agressiva que a britânica. Na altura,
a Pop Art foi acusada pelos críticos de ser frívola e superficial, e mal
compreendida pelo público. Mas foi um marco decisivo.
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Características
da Art Pop
Uma
das principais características da pop arte era a crítica irônica que fazia a
sociedade, por meio dos objetos de consumo. Temas da publicidade, quadrinhos,
ilustrações entre outros, eram constantemente utilizados como inspiração para
compor sua trajetória no mundo das artes.
-Quebrar qualquer
barreira entre ARTE e VIDA COMUM.
-Interesse voltado para
o dia-a-dia das grandes cidades: as imagens, o ambiente, a tecnologia industrial.
-Ela elevou a ícones os
mais crassos objetos de consumo, como hambúrgueres, louça sanitária, estojos de
batons, pilhas de macarrão e celebridades como Elvis Presley e Marilyn Monroe.
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Principais
artistas da Art Pop
Com raízes no Dadaísmo
de Marcel Duchamp, a Pop Art começou a tomar forma quando alguns artistas
ingleses, após terem estudado os símbolos e os produtos provenientes do mundo
da propaganda nos Estados Unidos na década de 50, passaram a transformá-los em
tema de suas obras.
A América do Norte
tinha que produzir uma arte que pudesse ser consumida em larga escala, já que a
arte clássica era feita para pessoas habituadas a ler e destinava-se a um
público restrito; a arte popular foi feita para atingir grandes públicos.
Robert
Rauschenberg (1925) Depois das séries de superfícies brancas ou pretas
reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou
as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de
produtos industrializados e pássaros empalhados. Por volta de 1962, adotou a
técnica de impressão em silkscreen para aplicar imagens fotográficas a grandes
extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de
tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana
moderna e da cultura popular.
Roy
Lichtenstein (1923-1997). Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como
tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que
realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica,
ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios
comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos.
Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos
reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas
por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual. Com essas obras, o artista pretendia oferecer
uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros,
desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias,
intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de
arte comercial e abstração.
Andy Warhol
(1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art,
Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao
trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema,
como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas
como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade.
Da mesma forma, e usando, sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a
impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de
Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.
Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros
artistas e uma revista mensal.
Um dos desdobramentos
da Pop-art nos EUA é o hiper-realismo,
que se propõe a reproduzir em pinturas e esculturas cenas do cotidiano com a
maior fidelidade possível. As obras, em geral em cores vibrantes e tamanhos
enormes, exibem automóveis, paisagens urbanas e anúncios publicitários.
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Pop ART no Brasil
Falar sobre Pop Art no
Brasil é uma missão tão difícil quanto tentar identificar o DNA do rock em cada
gênero da música brasileira.
É que esse movimento
até hoje inspira não apenas artistas plásticos, mas também músicos, escritores,
cineastas, arquitetos, designers. Enfim, todos aqueles que se preocupam em
pensar o mundo pelo prisma libertador da arte, de preferência com muitas cores,
referências da cultura pop e colagens.
O movimento Pop Art
ganhou o mundo e aqui no Brasil não foi diferente.
Pop Art no Brasil e nos
Estados Unidos nos dois países, o movimento Pop Art era extremamente crítico; a
diferença reside nos “alvos” dessa reflexão.
Nos Estados Unidos,
criticava a cultura de massa, o culto às celebridades, o vazio existencial
provocado pelo consumismo, manchetes sensacionalistas e o próprio mercado de
arte. No território norte-americano surgiu no período pós-guerra, quando a
cultura do consumo apresentou um elevado crescimento e o modo de vida americano
predominava.
No Brasil em plena
ascensão da ditadura militar, o movimento adquiriu um forte aspecto político.
Embora constituísse um movimento menos organizado, o Pop Art no Brasil
utilizava materiais reutilizados em conteúdos impressos com duras críticas à
tortura e à violência da ditadura, assim como reflexões ao cotidiano banal e
aos problemas sociais.
O movimento Pop Art no
Brasil influenciou ainda diversas manifestações artísticas. No Brasil, alguns
elementos da Pop-art norte-americana influenciam trabalhos de Rubens Gerchman,
como a serigrafia Lindonéia, a Gioconda do Subúrbio, e Claudio Tozzi (1944-),
em O Bandido da Luz Vermelha.
Distantes da
preocupação com a realidade brasileira, mas muito identificados com a arte
moderna e inspirados pelo Dadá estão os pintores Ismael Nery e Flávio de
Carvalho (1899-1973). Na pintura merecem destaque ainda Regina Graz (1897-1973),
John Graz (1891-1980), Cícero Dias (1908-) e Vicente do Rego Monteiro
(1899-1970).
Di Cavalcanti retrata a
população brasileira, sobretudo as classes sociais menos favorecidas. Mescla
elementos realistas, cubistas e futuristas, como em Cinco Moças de Guaratinguetá.
Outro artista modernista dedicado a representar o homem do povo é Candido
Portinari, que recebe influência do Expressionismo. Entre seus trabalhos
importantes estão às telas Café e Os
Retirantes.
Os autores mais
importantes são Oswald de Andrade e
Mário de Andrade, os principais teóricos do movimento. Destacam-se ainda
Menotti Del Picchia e Graça Aranha (1868-1931). Oswald de Andrade várias vezes
mescla poesia e prosa, como em Serafim Ponte Grande.
Outra de suas grandes
obras é Pau-Brasil. O primeiro
trabalho modernista de Mário de Andrade é o livro de poemas Paulicéia
Desvairada. Sua obra-prima é o romance Macunaíma, que usa fragmentos de mitos
de diferentes culturas para compor uma imagem de unidade nacional.
Embora muito ligada ao
simbolismo, a poesia de Manuel Bandeira também exibe traços modernistas, como
em Libertinagem.
Heitor
Villa-Lobos é o principal compositor no Brasil e
consolida a linguagem musical nacionalista. Para dar às criações um caráter
brasileiro, busca inspiração no folclore e incorpora elementos das melodias
populares e indígenas.
Nas artes plásticas
destaca-se Wesley Duke Lee (1931-2010), desenhista e artista plástico que
acompanhou as primeiras manifestações de arte pop em Nova York (EUA). Foi
pioneiro na implantação do olhar e da linguagem pop na arte brasileira.
Mas o Pop Art
brasileiro ultrapassou o âmbito do pincel e da tinta. Na música brasileira, a
Tropicália é o movimento que mais bebeu da fonte da Pop Art. Em suas criações,
alçavam elementos típicos da cultura popular brasileira ao status de arte, ao
mesmo tempo em que se opunha à ordem imposta pelo governo militar.
É impossível não falar
também do trabalho do carioca Hélio Oiticica, o inventor dos famosos
“parangolés”.
Oiticica
é considerado um dos maiores expoentes da Pop Art no Brasil. Referencia
diretamente esse movimento quando pinta o amigo apelidado de “Cara de Cavalo” —
abatido pela polícia sob os dizeres “Seja Marginal, Seja Herói”.
Nomes como Rubens
Gerchman, Claudio Tozzi e Antônio Dias também se apropriaram de suportes e
referências usados pelos ícones da Pop Art americana (como silkscreen,
colagens, gibis e desenhos animados) para criar obras que denunciavam, direta
ou indiretamente, o momento de asfixia pelo qual passava a democracia no país.
Obras: “O Filiarcado –
Ensaio alquímico com jogos infantis” – Wesley Duke Lee (1999)/ “Tropicália” –
Helio Oiticica (1960).
Pop
Art no Brasil hoje nas artes plásticas brasileiras, o Pop
Art nunca perdeu força.
Vik
Muniz é o representante contemporâneo com suas
fotografias cobertas por balas e geleias;
Nelson
Leirner com sua fixação com bonecos da Disney e até o
polêmico Romero Britto, sucesso de
público e fracasso de crítica com seus gatinhos estilizados em cores primárias.
Dono de um estilo
peculiar e cheio de personalidade, o artista plástico Lobo é considerado referência em Pop Art, no Brasil e no mundo.
Sua inspiração vem de
uma geração new wave, embalada por The B-52s, David Bowie, Sig Sig Sputnik,
entre outros. A imagem do Robert Smith (The Cure) pintada em sua primeira tela
é prova de que a música, mesmo que de forma indireta, foi uma grande influência
no início de sua carreira. E o Pop foi vorazmente assimilado por ele, que gosta
de Keith Haring, Andy Warhol, Peter Max e Pollock.
Seu estilo foi surgindo
com o tempo e o aprendizado diário é visto em suas obras. Lobo acredita que o
colorido do Brasil deu o tom ao seu estilo Pop Art. Autodidata, conhecido por
seu colorido vibrante e alegre, Lobo tem obras espalhadas por todo Brasil e exterior.
Sua arte de traços marcantes e cores vibrantes busca retratar a história das
pessoas, que ilustram com vigor e emoção os ícones das principais cidades do
Mundo. Admirado também em outros continentes, Lobo tem suas pinturas espalhadas
por diversos países.
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Tropicalismo
na arte brasileira (década de 1960)
O tropicalismo foi um
movimento musical surgido no Brasil, no final da década de 1960, que atingiu
outras esferas culturais (artes plásticas, cinema, poesia): o marco inicial foi
o III Festival de Música Popular Brasileira (MPB) realizado pela Rede Record de
Televisão em 1967. Sofreu grande influência da cultura “pop” – brasileira e
internacional – e de correntes da vanguarda artística (como o concretismo que
se instalou na poesia e nas artes plásticas e visuais).Também conhecido como
movimento da “Tropicália”, o tropicalismo revelou-se transgressoramente
inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações
estéticas ostensivamente importadas, como a “pop art”. Também inovou ao
possibilitar um sincretismo entre vários estilos musicais originalmente
heterogêneos como o rock, a bossa-nova, o baião, o samba e o bolero. As letras
das músicas possuíam um tom poético, elaborando críticas sociais e abordando
temas do cotidiano de uma forma inovadora.
O movimento
tropicalista não estabeleceu, como seu objetivo principal, utilizar a música
como arma de combate político à ditadura militar que
vigorava no país e, por este motivo, foi muito criticado por aqueles que
defendiam as chamadas “músicas de protesto”., Antes de qualquer coisa, os
tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma por
si só revolucionária. Outra crítica que os tropicalistas frequentemente
receberam diz respeito ao uso de guitarras elétricas em suas músicas. Muitos
músicos tradicionais e nacionalistas acreditavam que esta era uma forte
influência da cultura “pop-rock” americana, o que fatalmente prejudicaria a
música brasileira, denotando uma influência nefasta e uma invasão cultural
estrangeira.
Os principais
representantes do tropicalismo foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e
Maria Bethânia (todos baianos), Os Mutantes, Torquato Neto, Tom Zé, Jorge
Mautner, Jorge Ben e Rogério Duprat. Dentre os lançamentos em vinil, os discos
tropicalistas que mais sucesso fizeram na época foram “Louvação” (de Gilberto
Gil, em 1967), além de “Tropicália ou Panis et Circenses” (diversos artistas),
“Os Mutantes”, “Caetano Veloso” e “A Banda Tropicalista do Duprat” (com
arranjos e regência do maestro Rogério Duprat), todos lançados em 1968. Entre as músicas tropicalistas mais tocadas
nas paradas de sucesso do momento constam: “Tropicália”, “Alegria, alegria”
(composições de Caetano Veloso que apareceram em 1968), “Panis et Circenses”,
também dele em parceria com Gilberto Gil (1968) e ainda, em 1969, “Atrás do
trio elétrico” (de Caetano Veloso), “Cadê Teresa?” (de Jorge Ben) e “Aquele
abraço” (de Gilberto Gil).
Logo após a sua
explosão inicial, o tropicalismo transformou-se num termo corrente da indústria
cultural e da mídia. E, a despeito das polêmicas geradas inicialmente, acabou
consagrado como ponto de clivagem ou ruptura, em diversos níveis:
comportamental, político-ideológico, estético. Ora apresentado como a face
brasileira da contracultura, ora como o ponto de convergência das vanguardas
artísticas mais radicais (como a antropofagia modernista dos anos 1920 e a
poesia concreta dos anos 1950, passando pelos procedimentos musicais da bossa
nova”), o tropicalismo e seus maiores nomes passaram a ser amados ou odiados
com a mesma intensidade.
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Conclusão
Cada arte em cada
período recebe um nome específico. A arte pop (ou pop art) foi um movimento que
se passou no momento pós-modernidade. E todo tipo de arte carrega consigo uma crítica
daquele intervalo de tempo em questão. A pop art estava andando lado a lado com
um mundo mais parecido com este contemporâneo onde vivemos, portanto,
representava as futilidades e o capitalismo de forma forte, com cores bem
chamativas e materiais não tão convencionais para os artistas mais renomados.
Andy Warhol foi o grande líder da arte pop retratando itens, marcas e
celebridades como representação da cultura americana, já que era um pintor
estadunidense.
A popularidade da pop
arte, foi tão imediata quanto duradoura, autorizou muitos novos indivíduos a
levar a arte a sério. O movimento Pop refletiu perfeitamente a
lógica da indústria dos anos 60, com aumento de produtividade e obsolescência
programada. O produto Pop segue a ética do efêmero: sua produção é barata e
descartável após o uso. Um bom exemplo disso é o extenso uso do plástico,
material que se torna o favorito. Os materiais mais usados pelos artistas da
pop ART eram derivados das novas tecnologias que surgiram em meados do século
XX. Goma, espuma, poliéster e acrílico foram muito usados pelos artistas
plásticos deste movimento. A pop ART exerceu uma grande
influência no mundo artístico e cultural das épocas posteriores. Influenciou
também o grafismo e os desenhos relacionados à moda.
As imagens eram
localizadas o bastante em seu tempo para que não se precisasse de uma formação
clássica ou religiosa para reconhecer a iconografia.
A pop art
caracteriza-se por uma linguagem abstrata que valoriza as imagens figurativas e
reproduz objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande. Os artistas
deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras
de arte,
Em outros territórios
artísticos, o Pop Art ainda está lá, mantendo presença como elemento
questionador. Temos, na música, desde o cantor Lineker — e sua “benção do lacre” em prol do
empoderamento — até Anitta e o clipe de “Bang”,
com takes que são puro Lichtenstein.
Involuntariamente, ela
tornou-se a melhor propaganda que o mundo da arte poderia esperar, e é popular
ate hoje.
A pop art hoje em dia
está muito presente no universo POP, que engloba música, cinema, TV, internet e
artes em geral e que gera uma quantia imensa de dinheiro para os que investem
nesse tipo de expressividade artística. A proposta de trabalho é cultivar,
observar e influenciar novos desejos nas descobertas dos movimentos que compõe
a arte moderna. Entende-se na atualidade que a arte tem sido a manifestação de
sentimentos e retratos do cotidiano e que vem atingindo um público cada vez maior.
Fonte: Google.
Referencias Bibliográficas.
http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/temas/tropicalismo.html
Tropicalismo
na arte brasileira (década de 1960)
O tropicalismo foi um
movimento musical surgido no Brasil, no final da década de 1960, que atingiu
outras esferas culturais (artes plásticas, cinema, poesia): o marco inicial foi
o III Festival de Música Popular Brasileira (MPB) realizado pela Rede Record de
Televisão em 1967. Sofreu grande influência da cultura “pop” – brasileira e
internacional – e de correntes da vanguarda artística (como o concretismo que
se instalou na poesia e nas artes plásticas e visuais).Também conhecido como
movimento da “Tropicália”, o tropicalismo revelou-se transgressoramente
inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações
estéticas ostensivamente importadas, como a “pop art”. Também inovou ao
possibilitar um sincretismo entre vários estilos musicais originalmente
heterogêneos como o rock, a bossa-nova, o baião, o samba e o bolero. As letras
das músicas possuíam um tom poético, elaborando críticas sociais e abordando
temas do cotidiano de uma forma inovadora.
O movimento
tropicalista não estabeleceu, como seu objetivo principal, utilizar a música
como arma de combate político à ditadura militar que
vigorava no país e, por este motivo, foi muito criticado por aqueles que
defendiam as chamadas “músicas de protesto”., Antes de qualquer coisa, os
tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma por
si só revolucionária. Outra crítica que os tropicalistas frequentemente
receberam diz respeito ao uso de guitarras elétricas em suas músicas. Muitos
músicos tradicionais e nacionalistas acreditavam que esta era uma forte
influência da cultura “pop-rock” americana, o que fatalmente prejudicaria a
música brasileira, denotando uma influência nefasta e uma invasão cultural
estrangeira.
Os principais
representantes do tropicalismo foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e
Maria Bethânia (todos baianos), Os Mutantes, Torquato Neto, Tom Zé, Jorge
Mautner, Jorge Ben e Rogério Duprat. Dentre os lançamentos em vinil, os discos
tropicalistas que mais sucesso fizeram na época foram “Louvação” (de Gilberto
Gil, em 1967), além de “Tropicália ou Panis et Circenses” (diversos artistas),
“Os Mutantes”, “Caetano Veloso” e “A Banda Tropicalista do Duprat” (com
arranjos e regência do maestro Rogério Duprat), todos lançados em 1968. Entre as músicas tropicalistas mais tocadas
nas paradas de sucesso do momento constam: “Tropicália”, “Alegria, alegria”
(composições de Caetano Veloso que apareceram em 1968), “Panis et Circenses”,
também dele em parceria com Gilberto Gil (1968) e ainda, em 1969, “Atrás do
trio elétrico” (de Caetano Veloso), “Cadê Teresa?” (de Jorge Ben) e “Aquele
abraço” (de Gilberto Gil).
Logo após a sua
explosão inicial, o tropicalismo transformou-se num termo corrente da indústria
cultural e da mídia. E, a despeito das polêmicas geradas inicialmente, acabou
consagrado como ponto de clivagem ou ruptura, em diversos níveis:
comportamental, político-ideológico, estético. Ora apresentado como a face
brasileira da contracultura, ora como o ponto de convergência das vanguardas
artísticas mais radicais (como a antropofagia modernista dos anos 1920 e a
poesia concreta dos anos 1950, passando pelos procedimentos musicais da bossa
nova”), o tropicalismo e seus maiores nomes passaram a ser amados ou odiados
com a mesma intensidade.
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Referencias Bibliográficas.
http://www.brasilartesenciclopedias.com.br/temas/tropicalismo.html