15 de out. de 2016

15 de outubro dia do professor.

15 de outubro dia do professor. Parabéns a todos os colegas professores.

No dia 15 de outubro de 1827, Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras".
                   Minha homenagem aos queridos colegas professores que com dedicação ainda acreditam na profissão. Parabéns pelo seu pelo nosso dia.
       
Não sei o que combina mais contigo, uma poesia, um livro, uma pintura. Sinceramente fico pensando no que deve dar alegria a alguém que é objeto da alegria de tantos.
         Na verdade, o professor de verdade, é aquele que prefere dividir o que possui, do que ter somente para si.
         O verdadeiro mestre, sente-se feliz quando percebe que o caminho que ele abriu tem sido trilhado por muitos. O mestre tem a sua realização no aprendizado do pupilo, da passagem da experiência.
            É por isso que meras palavras não podem recompensar a alguém que optou por esta carreira, que muitas vezes é dolorosa e cheia de espinhos.
           Chamo-te somente mestre, abnegado coração que se sensibiliza com os olhos sedentos por uma vida menos escura, mas cheia de luz. E essa luz, está em suas mãos, em seu coração, em seu olhar.
          Que bom que existe um dia reservado só para você!
      Obrigado por sua obstinação incontida, pois graças a ela, você nunca desiste. Você é muito importante, espero que você seja sempre assim.

11 de ago. de 2016

Seja um estudante, não um seguidor. Não vá simplesmente fazer o que alguém diz. Tenha interesse pelo que alguém diz, então debata, pondere e considere de todos os ângulos.
Jim Rohn

13 de jul. de 2016

Julho um mês triste para a literatura,




Um mês triste para a literatura


Julho de 2014 foi um mês extremamente triste para a literatura brasileira. Ao longo de 30 dias, perdemos os grandes e inesquecíveis Ivan Junqueira (03 de julho), João Ubaldo Ribeiro (18), Rubem Alves (19) e Ariano Suassuna (23). Contudo, nunca os perderemos totalmente, pois seus livros estão aí nas mãos de milhares de leitores, que os passarão de geração para geração. Temos certeza de que os quatro vão continuar encantando os brasileiros por séculos. Conheça um pouco mais de cada um e mate um pouco da saudade.
Ivan nasceu e realizou seus primeiros estudos no Rio de Janeiro. Em 1963 tornou-se jornalista, trabalhando na Tribuna da Imprensa, no Correio da Manhã, no Jornal do Brasil e em O Globo. Ivan era o titular da cadeira nº 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada por João Cabral de Melo Neto. Sua poesia o fez cruzar a fronteira brasileira, sendo traduzido para mais de dez línguas. Faleceu aos 79 anos. Entre seus famosos trabalhos estão Essa músicaReflexos do sol-posto e Cinzas do espólio.



ivan junqueira
Clique na imagem e veja a obra do autor na Estante Virtual.


Escritor, jornalista, cronista e roteirista, o autor do impressionante Viva o povo brasileiro era ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras. João Ubaldo venceu diversos prêmios, entre eles o Camões e o Jabuti, e era um dos mais traduzidos da literatura nacional. Entre seus livros, alguns foram adaptados para a TV, para o teatro e para o cinema, entre eles O sorriso do lagarto, A casa dos budas ditosos e Sargento Getúlio. Além dos livros, Ubaldo deixou uma extensa obra de crônicas cotidianas e políticas publicadas em jornais e revistas. Faleceu aos 73 anos.



joao ubaldo ribeiro
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Um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, Alves publicou diversos textos em jornais e revistas do país e atuou como cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros infantis e psicanalista. Foi agraciado com prêmios de destaque, como o Jabuti e o FNLIJ. Entre seus mais de 120 trabalhos de mais destaque estão Conversas com quem gosta de ensinarO retorno e o terno,  O amor que acende a lua e  A menina e o pássaro encantado, este escrito ao lado de Maurício de Sousa. Faleceu aos 80 anos.



rubem alves
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O escritor paraibano, ocupante da cadeira 32 da ABL, era um ferrenho defensor da cultura brasileira. Autor de peças, romances, contos e poemas, Suassuna é o criador do famoso Auto da compadecida, adaptado para o cinema e para a televisão. Destacam-se em sua obra O santo e a porcaFarsa da boa preguiça e A pedra do reino. Faleceu aos 87 anos. Fonte: Virtual.http://blog.estantevirtual.com.br/2016/07/12/mes-triste-literatura/



ariano suassuna
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Julho um mês triste para a literatura,


Um mês triste para a literatura


Julho de 2014 foi um mês extremamente triste para a literatura brasileira. Ao longo de 30 dias, perdemos os grandes e inesquecíveis Ivan Junqueira (03 de julho), João Ubaldo Ribeiro (18), Rubem Alves (19) e Ariano Suassuna (23). Contudo, nunca os perderemos totalmente, pois seus livros estão aí nas mãos de milhares de leitores, que os passarão de geração para geração. Temos certeza de que os quatro vão continuar encantando os brasileiros por séculos. Conheça um pouco mais de cada um e mate um pouco da saudade.
Ivan nasceu e realizou seus primeiros estudos no Rio de Janeiro. Em 1963 tornou-se jornalista, trabalhando na Tribuna da Imprensa, no Correio da Manhã, no Jornal do Brasil e em O Globo. Ivan era o titular da cadeira nº 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada por João Cabral de Melo Neto. Sua poesia o fez cruzar a fronteira brasileira, sendo traduzido para mais de dez línguas. Faleceu aos 79 anos. Entre seus famosos trabalhos estão Essa músicaReflexos do sol-posto e Cinzas do espólio.

ivan junqueira
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Escritor, jornalista, cronista e roteirista, o autor do impressionante Viva o povo brasileiro era ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras. João Ubaldo venceu diversos prêmios, entre eles o Camões e o Jabuti, e era um dos mais traduzidos da literatura nacional. Entre seus livros, alguns foram adaptados para a TV, para o teatro e para o cinema, entre eles O sorriso do lagarto, A casa dos budas ditosos e Sargento Getúlio. Além dos livros, Ubaldo deixou uma extensa obra de crônicas cotidianas e políticas publicadas em jornais e revistas. Faleceu aos 73 anos.

joao ubaldo ribeiro
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Um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, Alves publicou diversos textos em jornais e revistas do país e atuou como cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros infantis e psicanalista. Foi agraciado com prêmios de destaque, como o Jabuti e o FNLIJ. Entre seus mais de 120 trabalhos de mais destaque estão Conversas com quem gosta de ensinarO retorno e o terno,  O amor que acende a lua e  A menina e o pássaro encantado, este escrito ao lado de Maurício de Sousa. Faleceu aos 80 anos.

rubem alves
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O escritor paraibano, ocupante da cadeira 32 da ABL, era um ferrenho defensor da cultura brasileira. Autor de peças, romances, contos e poemas, Suassuna é o criador do famoso Auto da compadecida, adaptado para o cinema e para a televisão. Destacam-se em sua obra O santo e a porcaFarsa da boa preguiça e A pedra do reino. Faleceu aos 87 anos. Fonte: Virtual.http://blog.estantevirtual.com.br/2016/07/12/mes-triste-literatura/

ariano suassuna
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Um mês triste para a literatura


Julho de 2014 foi um mês extremamente triste para a literatura brasileira. Ao longo de 30 dias, perdemos os grandes e inesquecíveis Ivan Juqueira (03 de julho), João Ubaldo Ribeiro (18), Rubem Alves (19) e Ariano Suassuna (23). Contudo, nunca os perderemos totalmente, pois seus livros estão aí nas mãos de milhares de leitores, que os passarão de geração para geração. Temos certeza de que os quatro vão continuar encantando os brasileiros por séculos. Conheça um pouco mais de cada um e mate um pouco da saudade.
Ivan nasceu e realizou seus primeiros estudos no Rio de Janeiro. Em 1963 tornou-se jornalista, trabalhando na Tribuna da Imprensa, no Correio da Manhã, no Jornal do Brasil e em O Globo. Ivan era o titular da cadeira nº 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL), antes ocupada por João Cabral de Melo Neto. Sua poesia o fez cruzar a fronteira brasileira, sendo traduzido para mais de dez línguas. Faleceu aos 79 anos. Entre seus famosos trabalhos estão Essa músicaReflexos do sol-posto e Cinzas do espólio.

ivan junqueira
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Escritor, jornalista, cronista e roteirista, o autor do impressionante Viva o povo brasileiro era ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras. João Ubaldo venceu diversos prêmios, entre eles o Camões e o Jabuti, e era um dos mais traduzidos da literatura nacional. Entre seus livros, alguns foram adaptados para a TV, para o teatro e para o cinema, entre eles O sorriso do lagarto, A casa dos budas ditosos e Sargento Getúlio. Além dos livros, Ubaldo deixou uma extensa obra de crônicas cotidianas e políticas publicadas em jornais e revistas. Faleceu aos 73 anos.

joao ubaldo ribeiro
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Um dos intelectuais mais respeitados do Brasil, Alves publicou diversos textos em jornais e revistas do país e atuou como cronista, pedagogo, poeta, filósofo, contador de histórias, ensaísta, teólogo, acadêmico, autor de livros infantis e psicanalista. Foi agraciado com prêmios de destaque, como o Jabuti e o FNLIJ. Entre seus mais de 120 trabalhos de mais destaque estão Conversas com quem gosta de ensinarO retorno e o terno,  O amor que acende a lua e  A menina e o pássaro encantado, este escrito ao lado de Maurício de Sousa. Faleceu aos 80 anos.

rubem alves
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O escritor paraibano, ocupante da cadeira 32 da ABL, era um ferrenho defensor da cultura brasileira. Autor de peças, romances, contos e poemas, Suassuna é o criador do famoso Auto da compadecida, adaptado para o cinema e para a televisão. Destacam-se em sua obra O santo e a porcaFarsa da boa preguiça e A pedra do reino. Faleceu aos 87 anos.

ariano suassuna
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4 de jun. de 2016

Bom fim de semana




Haja coração!

O coração é um traidor, quando se arreda dos deveres impostos à alma.- Camilo Castelo Branco

Texto dissertativo com gabarito

O PENSAMENTO ECOLÓGICO: DA ECOLOGIA NATURAL AO ECOLOGISMO

Para entender o desenvolvimento do pensamento ecológico e a maneira como ele chegou ao seu atual nível de abrangência, é necessário partir da constatação de que o campo da ecologia não é um bloco homogêneo e compacto do pensamento. Não é homogêneo porque nele vamos encontrar os mais variados pontos de vista e posições políticas, e não é compacto porque em seu interior existem diferentes áreas do pensamento, dotadas de certa autonomia e voltadas para objetos e preocupações específicos. Podemos dizer que, grosso modo, existem no quadro do atual pensamento ecológico pelo menos quatro grandes áreas, que poderíamos denominar Ecologia Natural, Ecologia Social, Conservacionismo e Ecologismo. As duas primeiras de caráter mais teórico-científico e as duas últimas voltadas para objetivos mais práticos de atuação social. Essas áreas, cuja existência distinta nem sempre é percebida com suficiente clareza, foram surgindo de maneira informal à medida que a reflexão ecológica se desenvolvia historicamente, expandindo seu campo de alcance.
A Ecologia Natural, que foi a primeira a surgir, é a área do pensamento ecológico que se dedica a estudar o funcionamento dos sistemas naturais (florestas, oceanos etc.), procurando entender as leis que regem a dinâmica de vida da natureza. Para estudar essa dinâmica, a Ecologia Natural, apesar de estar ligada principalmente ao campo da biologia, se vale de elementos de várias outras ciências como a Química, a Física, a Geologia etc. A Ecologia Social, por outro lado, nasceu a partir do momento em que a reflexão ecológica deixou os múltiplos aspectos da relação entre os homens e o meio ambiente, especialmente a forma pela qual a ação humana costuma incidir destrutivamente sobre a natureza. Essa área do pensamento ecológico, portanto, se aproxima mais intimamente do campo das ciências sociais e humanas. A terceira grande área do pensamento ecológico – o Conservacionismo – nasceu justamente da percepção da destrutividade ambiental da ação humana. Ela é de natureza mais prática e engloba o conjunto das ideias e estratégias de ação voltadas para a luta em favor da conservação da natureza e da preservação dos recursos naturais. Esse tipo de preocupação deu origem aos inúmeros grupos e entidades que formam o amplo movimento existente hoje em dia em defesa do ambiente natural. Por fim, temos o fenômeno ainda recente, mas cada vez mais importante, do surgimento de uma nova área do pensamento ecológico, denominado Ecologismo, que vem se constituindo como um projeto político de transformação social, calcado em princípios ecológicos e no ideal de uma sociedade não opressiva e comunitária. A ideia central do Ecologismo é de que a resolução da atual crise ecológica não poderá ser concretizada apenas com medidas parciais de conservação ambiental, mas sim através de uma ampla mudança na economia, na cultura e na própria maneira de os homens se relacionarem entre si e com a natureza. Essas ideias têm sido defendidas em alguns países pelos chamados "Partidos Verdes", cujo crescimento eleitoral, especialmente na Alemanha e França, tem sido notável.
Pelo que foi dito acima podemos perceber que dificilmente uma outra palavra terá tido expansão tão grande no seu uso social quanto a palavra Ecologia. Em pouco mais de um século ela saiu do campo restrito da Biologia, penetrou no espaço das ciências sociais, passou a denominar um amplo movimento social organizado em torno da questão da proteção ambiental e chegou, por fim, a ser usada para designar toda uma nova corrente política. A rapidez dessa evolução gerou uma razoável confusão aos olhos do grande público, que vê discursos de natureza bastante diversa ser formulados em nome da mesma palavra Ecologia. Que relação pode haver, por exemplo, entre um deputado "verde" na Alemanha, propondo coisas como a liberação sexual e a democratização dos meios de comunicação, e um conservador biólogo americano que se dedica a escrever um trabalho sobre o papel das bactérias na fixação do nitrogênio? Tanto um como o outro, entretanto, se dizem inseridos no campo da Ecologia. A chave para não nos confundirmos diante desse fato está justamente na percepção do amplo universo em que se movimenta o uso da palavra Ecologia.
LAGO, Antônio & PÁDUA, José Augusto. O que é Ecologia. 8. Ed. São Paulo, Brasiliense. P.13-6

  PERGUNTAS: Faça no caderno

 1) Divida o texto em introdução, desenvolvimento e conclusão. Justifique sua divisão.

 R        Introdução. Primeiro parágrafo; (Para entender o desenvolvimento do pensamento ecológico)(...) (maneira informal à medida que a reflexão ecológica se desenvolvia historicamente, expandindo seu campo de alcance).

Desenvolvimento: segundo parágrafo; (A Ecologia Natural, que foi a primeira a surgir, é a área do pensamento ecológico) (...) ("Partidos Verdes", cujo crescimento eleitoral, especialmente na Alemanha e França, tem sido notável)

Conclusão. Terceiro parágrafo. (Pelo que foi dito acima podemos perceber que dificilmente uma outra palavra terá tido expansão)(...) (justamente na percepção do amplo universo em que se movimenta o uso da palavra Ecologia).

Justificativa: Na introdução é que se define o que será dito,. (Ideia-núcleo do texto) O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara.

Desenvolvimento: No geral comprova-se o que foi abordado na introdução, incluem-se dados, informações e argumentos para expor o ponto de vista, defende e justifica a tese.

Conclusão: parte retoma-se a ideia-núcleo apresentada na introdução e desenvolvida no texto, síntese das ideias presentes no desenvolvimento.

2) Como se relacionam a introdução e o desenvolvimento? O que há de semelhante e de diferente entre esses dois momentos do texto?

R: A introdução e o desenvolvimento tocam os mesmos pontos (as quatro correntes do pensamento ecológico, mas o desenvolvimento aprofunda gradualmente os dados expostos).

3) Como se relaciona a conclusão com as outras duas partes do texto? O que ela tem de semelhante e de diferente em relação à introdução ao desenvolvimento?
.
R: Mais uma vez, fala-se das quatro correntes do pensamento ecológico. Na conclusão, no entanto, faz-se um resumo breve do que foi dito até então, acrescentando-se um dado novo: a afirmação de que o uso da palavra ecologia ocorre num amplo universo.

4) Qual a orientação adotada pelos autores para expor as quatro grandes áreas do pensamento ecológico? Em que parte do texto essa orientação foi explicitada?

R: Eles as relacionaram duas a duas, a partir de algumas afinidades: as de caráter mais teórico-científico e as voltadas para objetivos mais práticos de atuação social. Essa orientação foi explicitada na introdução.

5) Esquematize o texto, respeitando a divisão em parágrafos feita pelos autores.

R: Primeiro parágrafo: Ecologia não é um campo homogêneo: quatro correntes, duas a duas;

Segundo parágrafo: desenvolvimento de cada uma das quatro correntes, mantendo-se o agrupamento por pares: Ecologia Natural e Ecologia Social; Conservacionismo e Ecologia.

Terceiro parágrafo: Ecologia, palavra de amplo uso social (breve resumo do que foi exposto anteriormente) e reafirmação do amplo espectro de significação da palavra Ecologia.

6) "Constituído habitualmente por um ou dois períodos curtos iniciais, o tópico frasal encerra de modo geral e conciso a idéia-núcleo do parágrafo". Indique e comente os tópicos frasais presentes no texto.

R: O primeiro e o terceiro parágrafo têm tópicos frasais: em ambos os casos, é o primeiro período. Esses tópicos frasais têm valor semelhante ao da introdução do texto: organizam o parágrafo, indicando- lhe a ordenação. O segundo parágrafo prescinde de tópico frasal porque o primeiro cumpre esse papel organizador.

7) É possível captar a posição pessoal dos autores diante do que apresentam? Comente. R: O posicionamento dos autores se manifesta na própria disposição do assunto: tem-se a nítida impressão de que o Ecologismo é o grau mais adiantado do pensamento ecológico. Além disso, expressões aparentemente impessoais, como "têm sido notável", "dificilmente", "tão grande", têm na verdade caráter avaliativo.

8) Transcreva cinco expressões que possuam valores argumentativos e comente cada um deles. 

Resposta Pessoal (possíveis respostas)

1. Argumentação por comprovação (se vale de elementos de várias outras ciências como a Química, a Física, a Geologia etc).

2. Argumento por Causa e Consequência: (Essas áreas, cuja existência distinta nem sempre é percebida com suficiente clareza).

3. Argumento de Exemplificação: Que relação pode haver, por exemplo, entre um deputado "verde" na Alemanha, propondo coisas como a liberação sexual e a democratização dos meios de comunicação, e um conservador biólogo americano.

4. Argumento de Provas Concretas: Por fim, temos o fenômeno ainda recente, mas cada vez mais importante, do surgimento de uma nova área do pensamento ecológico, denominado Ecologismo.
5. Argumento de Senso Comum: A chave para não nos confundirmos diante desse fato está justamente na percepção do amplo universo em que se movimenta o uso da palavra Ecologia.

Possível comentário no geral (As expressões argumentativas , ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo).

9) Você julga o texto que acaba de ler bem-sucedido? Por quê?
Resposta pessoal

( possível resposta) Sim. Texto muito bom, muito claro e objetivo, bem organizado, coerente, excelente.


COESÃO E ARGUMENTAÇÃO.

  O fato de o ato de escrever ser um momento em que aquele que escreve se vê sozinho frente ao papel, tendo em mente apenas uma imagem de um possível interlocutor, faz com que haja necessidade de uma maior preocupação em relação à coesão. Em geral, o aluno não sabe até que ponto deve explicitar o que tenta dizer para que se faça compreender. Entretanto, o "fazer-se compreender" é um ponto central em qualquer texto escrito; a coesão deve colaborar neste sentido, facilitando o estabelecimento de uma relação entre os interlocutores do texto. O que se busca não é um texto fechado em si mesmo, impenetrável a qualquer leitura e sim algo que possa servir como veículo de uma interação entre os interlocutores.
   Há ainda mais uma questão em que se deve pensar na consideração das especificidades da modalidade escrita – a argumentação. É através dela que o locutor defende seu ponto de vista. A argumentação contribui na criação de um jogo entre quem escreve o texto e um possível leitor, já que aquele discute com este, procurando mostrar-lhe que tipo de ideias o levou a determinado posicionamento. Dito de outra maneira, ao escrever um texto o locutor estabelece relações a partir do tema que se propôs a discutir e tira conclusões, procurando convencer o receptor ou conseguir sua adesão ao texto. 
Não se pode traçar uma distinção absoluta entre coesão e argumentação: a coesão garante a existência de uma relação entre as partes do texto que tomadas como um todo deve constituir um ato de argumentação. As duas noções contribuem para a constituição de um conjunto significativo capaz de estabelecer uma relação entre o sujeito que escreve e seu virtual interlocutor. 
  É próprio da linguagem seu caráter de interlocução. A escrita não foge a esse princípio, ela também busca estabelecer uma relação entre sujeitos. O texto deve ser suficiente para caracterizar seu produtor enquanto um agente, um sujeito daquela produção, ao mesmo tempo em que confere identidade ao seu interlocutor. O texto, enquanto totalidade revestida de significados acaba sendo um jogo entre sujeitos, entre locutor e interlocutor.

DURIGAN, Regina H. de Almeida. A dissertação no vestibular. In: A magia da mudança – vestibular UNICAMP: língua e literatura. Campinas, Unicamp, 1987. p. 14-5.

1) Procure no texto expressões que expliquem o significado das palavras SUJEITO e INTERLOCUÇÃO.
 
R: Em várias passagens do texto as palavras em questão são explicadas:
 Sujeito em expressões como "aquele que escreve", "o locutor", "quem escreve o texto" etc.; interlocução em expressões como "estabelecimento de uma relação entre os interlocutores do texto", "interação entre os interlocutores", "jogo entre quem escreve o texto e um possível leitor". São duas palavras fundamentais à apreensão dos conceitos de coesão e argumentação.

2) Na produção de textos escritos, há uma maior preocupação em relação à coesão. Quais são as causas disso?
 R: A solidão e a ansiedade de quem escreve que tem apenas uma imagem mental do possível interlocutor.

3) Qual a importância do "fazer-se compreender" nos textos escritos?

R: É central. Pois fundamenta a criação de uma verdadeira interação entre os interlocutores.
4) Releia atentamente o primeiro parágrafo e responda: qual deve ser a finalidade perseguida pelo produtor de textos escritos?

R: O produtor de textos escritos deve ter como objetivo algo "que possa servir como veículo de interação entre os interlocutores."

5) Qual a importância da argumentação na elaboração de textos escritos?

R:  Ela fundamenta a defesa do ponto' de vista do locutor, contribuindo para a interlocução.
6) Como se relacionam coesão e argumentação?

 R: Os limites não são precisos: no texto dissertativo, a coesão garante que a estrutura do texto fará dele um ato argumentativo eficiente.

7) Retire do texto passagens que explicam a frase: "É próprio da linguagem seu caráter de interlocução" (último parágrafo).

R:  É através dela que o locutor defende seu ponto de vista. A argumentação contribui na criação de um jogo entre quem escreve o texto e um possível leitor, o "fazer-se compreender" é um ponto central em qualquer texto escrito.

8) Explique a passagem: "O texto, enquanto uma totalidade revestida de significados...".

R: Essa definição destaca o fato de que o texto constitui um todo articulado e significativo

9) Explique o que você entende por "jogo entre sujeitos".

 R: É o caráter interlocutório do texto argumentativo.

10) Releia atentamente o texto e responda:

a) Qual a relação de significado entre os dois primeiros parágrafos do texto? Há alguma palavra particularmente importante para o estabelecimento dessa relação?

R: O primeiro parágrafo centra-se na análise da importância da coesão no texto argumentativo; o segundo acrescenta a isso a importância da argumentação. É, portanto, uma relação de acréscimo, ressaltada pela palavra ainda.

b) Qual a relação de significado entre o segundo e o terceiro parágrafo?

R: O terceiro parágrafo relaciona a argumentação, apresentada no segundo parágrafo, com a coesão, discutida no primeiro.

c) Qual a relação de significado entre o terceiro e o quarto parágrafo?

R: O quarto parágrafo parte da relação entre coesão e argumentação estabelecida no terceiro para caracterizar o texto como um ato interlocutório.

d) Qual seria o esquema básico das ideias expostas no texto e do relacionamento entre elas?
 R: Análise da coesão! Análise da argumentação! Relação entre coesão e argumentação! Texto como ato interlocutório proveniente da relação coesão-argumentação.

11) Quando você produz textos escritos exerce conscientemente seu papel de sujeito num ato de interlocução? Comente sua atitude nessas situações.



R: Resposta pessoal.

Possível resposta; desenvolver a escrita é um ato de libertação. Escrever é aprender a buscar inspiração nas coisas mais simples da vida, é olhar o mundo com outros olhos. Com os seus olhos.

Fonte: Livro do Texto ao Texto curso prático de leitura e redação Ulisses Infante.