7 de nov. de 2014

Novembro mês da Consciência Negra

Veja no especial multimídia como trabalhar os conteúdos da lei nº 10.639/03 em sala.
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http://revistaescola.abril.com.br/consciencia-negra/africa-brasil/

6 de nov. de 2014

PARA ENTENDER OS PORQUÊS

São quatro os porquês e podemos, para lembrar, organizá-los em duas duplas.

Uma dupla de “separados”: por que e por quê.

Uma dupla de “grudados”: porque e o porquê.

Memorizados quais são os porquês, vamos, na ordem, entender quando precisamos usar cada um deles. Comecemos do mais difícil, que nem é tão difícil, os outros são moleza.
1)      O “separado e sem acento”: por que. Ele tem três usos:

Para iniciar frase interrogativa. Sempre que estiver iniciando uma pergunta, faça com o “por que”;

Quando puder ser substituído por “por qual razão/ por qual motivo”;

Quando puder ser substituído por “pelo qual” ou suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).

2) O separado e com acento: por quê. Esse é barbadinha. Esse incide no final da frase, antes de ponto. É o porquê que todas as mães usam quando estão bravas.
Alfredo Alberto da Silva Júnior, o senhor ainda não foi para o banho por quÊÊÊÊÊ? Por quÊÊÊ?

3) O “grudado e sem acento”: porque. Esse é explicativo, é o que mais usamos. É o porquê das frases para as namoradas (tadinhos dos meninos ^^). Sempre que pudermos substituir por “pois” ou por “uma vez que”, por exemplo, é ele. Substitui, aí, para testar, na frase a seguir:
Eu ainda não havia ligado porque estava sem bateria.

4) O “grudado e com acento” vai vir sempre com o artigo. O porquê, um porquê. Ele funciona como substantivo. Ó:

Não entendo o porquê de ela ter jogado a gramática nele.
(Que exemplo revoltado…: P)

Eu também não sei, ela não me deu um porquê.

Então, era isso por hoje. Depois de entender a diferença, memorizar a imagem é o suficiente. Você nunca mais vai errar.

Fonte;http://revisaoparaque.com/blog/para-entender-os-porques/

5 de nov. de 2014

05 de novembro: Dia Nacional da Língua Portuguesa.


A CRASE ANTES DAS PALAVRAS TERRA E CASA


A CRASE ANTES DAS PALAVRAS TERRA E CASA
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Não Se Acentua o [a] Antes de Terra quando esta se opõe a "bordo, chão, mar", isto é, quando designa "terra firme":
●   Logo que o navio aportou, os marinheiros descerram a terra. (firme)
●   Está muito abafado a bordo: vamos a terra. (firme)
●   Deixei o barco e fui a terra. (firme)
●   Depois de tantos dias no mar chegamos a terra.

Qualquer outra [terra], inclusive o planeta Terra, recebe o artigo definido. Portanto, haverá crase:
●   Vou à terra dos meus avós.
●   Cheguei à terra natal.
●   Ele retornou à Terra.
●   Voltou à terra onde nascera.
●   O agricultor tem apego à terra.
●   As aves voavam rente à terra.
●   Vou à terra dos meus avós.

Não Se Acentua o [a] Antes de Casa quando esta tiver o sentido de "lar, domicílio, morada", portanto, A sua própria casa não “merece” artigo definido. Se você vem de casa ou se você ficou em casa, só pode ser a sua própria casa:
●   Chegou cedo a casa (lar).
●   Chegavam a casa (lar) quase sempre à tardinha.
●   De regresso a casa (lar) fui recebido em festa.
●   Fui a casa (lar) apanhar os documentos do carro.

Mas Atenção: Se a palavra casa vier acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva (termo modificador), use a crase:
●   Chegou cedo à casa da patroa.
●   Fiz uma visita à casa de meus avós.
●   Fui à casa de meu colega.

Acentua-se qualquer outra casa quando esta tiver o sentido de prédio, edifício, estabelecimento comercial ou hospitalar, dinastia, ou quando se refere a qualquer instituição ou sociedade, enfim quando casa não significa lar, domicílio:
●   O presidente americano regressou à Casa Branca.
●   Chegou à casa dos sessenta esbelto.
●   Fui à Casa dos Quadros comprar um presente.

●   O príncipe pertencia à casa de Bragança. 

Fonte:Adriano da Gama Kuri, Ortografia, Pontuação, Crase.