Dia 25 de julho: Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra
O dia 25 de julho é comemorado na América Latina como o Dia da Mulher Negra. A partir deste ano, o Brasil também celebra oficialmente a data, uma vez que a Câmara e o Senado transformaram esse dia em Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Tereza de Benguela foi uma quilombola, líder da comunidade de Quariterê, estabelecida nas proximidades da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia durante o século XVIII. Segundo o historiador Clóvis Moura, o quilombo foi comandado por Tereza até a década de 1770, quando foi atacado pelos moradores da capitania de Mato Grosso e destruído. Sua líder foi presa para ser escravizada. Tereza não desistiu de lutar e, diante da ameaça de cativeiro, preferiu ingerir ervas venenosas e cometer suicídio como forma de afirmação de sua liberdade.
No período em que comandou a comunidade, Tereza conseguiu garantir o desenvolvimento das atividades agrícolas e manteve a disciplina e o controle de seus habitantes. Por isso, ela é uma figura importante e bastante simbólica da luta pela afirmação das mulheres negras e também para lembrar toda resistência contra práticas discriminatórias e opressivas contra a população negra feminina.
Para conhecer mais sobre o assunto, é possível consultar o artigo de Maria Fátima Roberto Machado, “Quilombos, Cabixis e Caburés: índios e negros em Mato Grosso no século XVIII”, que traz alguns detalhes sobre Tereza e os quilombos na região: http:// www.ifch.unicamp.br/ihb/ Textos/GT48Fatima.pdf. A tese de Tereza Almeida Cruz também traz algumas informações interessantes sobre ela: https:// repositorio.ufsc.br/handle/ 123456789/96390.
O Geledés é uma organização política de mulheres negras que lutam contra o racismo e o sexismo e trabalha pela promoção das mulheres negras na sociedade brasileira. Seu portal é uma importante fonte a respeito dessas questões:http://www.geledes.org.br/.
O site História e Imagem também oferece sugestões sobre como trabalhar a questão dos afrodescendentes em sala de aula: http:// www.historiaeimagem.com.br/ sala-do-professor/ historia-e-cultura-afrobras ileira/.
Conheça também o site História e Imagem:www.historiaeimagem.com.br .
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Tereza de Benguela foi uma quilombola, líder da comunidade de Quariterê, estabelecida nas proximidades da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia durante o século XVIII. Segundo o historiador Clóvis Moura, o quilombo foi comandado por Tereza até a década de 1770, quando foi atacado pelos moradores da capitania de Mato Grosso e destruído. Sua líder foi presa para ser escravizada. Tereza não desistiu de lutar e, diante da ameaça de cativeiro, preferiu ingerir ervas venenosas e cometer suicídio como forma de afirmação de sua liberdade.
No período em que comandou a comunidade, Tereza conseguiu garantir o desenvolvimento das atividades agrícolas e manteve a disciplina e o controle de seus habitantes. Por isso, ela é uma figura importante e bastante simbólica da luta pela afirmação das mulheres negras e também para lembrar toda resistência contra práticas discriminatórias e opressivas contra a população negra feminina.
Para conhecer mais sobre o assunto, é possível consultar o artigo de Maria Fátima Roberto Machado, “Quilombos, Cabixis e Caburés: índios e negros em Mato Grosso no século XVIII”, que traz alguns detalhes sobre Tereza e os quilombos na região: http://
O Geledés é uma organização política de mulheres negras que lutam contra o racismo e o sexismo e trabalha pela promoção das mulheres negras na sociedade brasileira. Seu portal é uma importante fonte a respeito dessas questões:http://www.geledes.org.br/.
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