(Mitologia Africana) ( Mitologia Grega)
Brasil cantado em prosa e verso como o país da Multiculturalidade
e de repente se vê uma discussão sobre o nome de uma novela.
O que está por trás
disso. Simples, Trezentos e oitenta e oito anos de subjugação humana, com a conivência
da Igreja e da elite, vinte e um anos de ditadura e um ensino atrelado ao poder
público amordaçado pelo poder dos generais.
A massa humana que “generosamente” a Princesa
Isabel libertou ficou sem casa, sem comida, tendo apenas sua religião
sincretizada pelos santos católicos.
Enquanto os santos brancos da Igreja Católica eram
adorados os santos africanos ficaram a margem sendo depreciados e generalizados
como demônios. Mas, porque esse país tão laico aceita com naturalidades deuses
gregos e renegam os africanos?
Ora, porque a religião africana está viva, pujante
enquanto a europeia está morta não incomoda e não fere a
Poderosa Igreja Católica
e as Igrejas Evangélicas sempre omissas quanto se trata de ficar contra o
estado e a favor da massa sofrida e deixada à própria sorte.
A mitologia europeia é interpretada hoje sem restrição. Mas há
restrição quando falamos em mitologia africana, certamente porque a relacionamos
com o culto aos orixás candomblé e umbanda, ainda vivo na África e no Brasil.
Esse estigma só ira se acabar quando a escola não tiver preconceito em
falar sobre a beleza do sincretismo religioso da modernidade e lembrar que
sejam quais for às crenças elas levam a um único Deus, tenha Ele o nome que tiver.
Reconhecer o grande valor cultural das manifestações religiosas da África
sem associada ao mal é o que todos devemos fazer, mas as pessoas veem essa
religiosidade, mais como uma forma de racismo camuflado do que por sua
característica religiosa.
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