30 de jan. de 2011

Literatura de cordel

Literatura de cordel! Há quanto tempo eu não lia!


Muito legal. O povo brasileiro é poeta mesmo !


BIG BROTHER BRASIL

Autor: Antonio Barreto,

Cordelista natural de Santa Bárbara-BA,residente em Salvador.


Curtir o Pedro Bial

E sentir tanta alegria

É sinal de que você

O mau-gosto aprecia

Dá valor ao que é banal

É preguiçoso mental

E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo

Um programa tão ‘fuleiro’

Produzido pela Globo

Visando Ibope e dinheiro

Que além de alienar

Vai por certo atrofiar

A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro

Que está em formação

E precisa evoluir

Através da Educação

Mas se torna um refém

Iletrado, ‘zé-ninguém’

Um escravo da ilusão.


Em frente à televisão

Lá está toda a família

Longe da realidade

Onde a bobagem fervilha

Não sabendo essa gente

Desprovida e inocente

Desta enorme ‘armadilha’.



Cuidado, Pedro Bial

Chega de esculhambação

Respeite o trabalhador

Dessa sofrida Nação

Deixe de chamar de heróis

Essas girls e esses boys

Que têm cara de bundão.



O seu pai e a sua mãe,

Querido Pedro Bial,

São verdadeiros heróis

E merecem nosso aval

Pois tiveram que lutar

Pra manter e te educar

Com esforço especial.


Muitos já se sentem mal

Com seu discurso vazio.

Pessoas inteligentes

Se enchem de calafrio

Porque quando você fala

A sua palavra é bala

A ferir o nosso brio.


Um país como Brasil

Carente de educação

Precisa de gente grande

Para dar boa lição

Mas você na rede Globo

Faz esse papel de bobo

Enganando a Nação.


Respeite, Pedro Bienal

Nosso povo brasileiro

Que acorda de madrugada

E trabalha o dia inteiro

Dar muito duro, anda rouco

Paga impostos, ganha pouco:

Povo HERÓI, povo guerreiro.


Enquanto a sociedade

Neste momento atual

Se preocupa com a crise

Econômica e social

Você precisa entender

Que queremos aprender

Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo

Vem nos mostrar sem engano

Que tudo que ali ocorre

Parece um zoológico humano

Onde impera a esperteza

A malandragem, a baixeza:

Um cenário sub-humano.


A moral e a inteligência

Não são mais valorizadas.

Os “heróis” protagonizam

Um mundo de palhaçadas

Sem critério e sem ética

Em que vaidade e estética

São muito mais que louvadas.


Não se vê força poética

Nem projeto educativo.

Um mar de vulgaridade

Já tornou-se imperativo.

O que se vê realmente

É um programa deprimente

Sem nenhum objetivo.


Talvez haja objetivo

“professor”, Pedro Bial

O que vocês tão querendo

É injetar o banal

Deseducando o Brasil

Nesse Big Brother vil

De lavagem cerebral.


Isso é um desserviço

Mal exemplo à juventude

Que precisa de esperança

Educação e atitude

Porém a mediocridade

Unida à banalidade

Faz com que ninguém estude.


É grande o constrangimento

De pessoas confinadas

Num espaço luxuoso

Curtindo todas baladas:

Corpos “belos” na piscina

A gastar adrenalina:

Nesse mar de palhaçadas.


Se a intenção da Globo

É de nos “emburrecer”

Deixando o povo demente

Refém do seu poder:

Pois saiba que a exceção

(Amantes da educação)

Vai contestar a valer.


A você, Pedro Bial

Um mercador da ilusão

Junto a poderosa Globo

Que conduz nossa Nação

Eu lhe peço esse favor:

Reflita no seu labor

E escute seu coração.


E vocês caros irmãos

Que estão nessa cegueira

Não façam mais ligações

Apoiando essa besteira.

Não deem sua grana à Globo

Isso é papel de bobo:

Fujam dessa baboseira.


E quando chegar ao fim

Desse Big Brother vil

Que em nada contribui

Para o povo varonil

Ninguém vai sentir saudade:

Quem lucra é a sociedade

Do nosso querido Brasil.


E saiba, caro leitor

Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso

Esses milhões desejados

Que são ligações diárias

Bastante desnecessárias

Pra esses desocupados.


A loja do BBB

Vendendo só porcaria

Enganando muita gente

Que logo se contagia

Com tanta futilidade

Um mar de vulgaridade

Que nunca terá valia.


Chega de vulgaridade

E apelo sexual.

Não somos só futebol,

baixaria e carnaval.

Queremos Educação

E também evolução

No mundo espiritual.


Cadê a cidadania

Dos nossos educadores

Dos alunos, dos políticos

Poetas, trabalhadores?

Seremos sempre enganados

e vamos ficar calados

diante de enganadores?


Barreto termina assim

Alertando ao Bial:

Reveja logo esse equívoco

Reaja à força do mal…

Eleve o seu coração

Tomando uma decisão

Ou então: siga, animal…


FIM



Salvador, 16 de janeiro de 2010

26 de jan. de 2011

Foto da Semana: Governador de Rondônia se reune com o Sindicato da Educação!

A direção do Sintero se reuniu na manhã desta quarta-feira (26/01) com o governador Confúcio Moura para discutir as primeiras medidas a serem adotadas pelo governo do Estado visando à valorização dos trabalhadores em educação e à melhoria da qualidade do ensino nas escolas públicas estaduais.
A presidente do Sintero, Claudir Mata, participou da reunião acompanhada dos diretores do Sintero Manoel Rodrigues (Secretário-geral), Rosana Reis (Secretária de Finanças), Nereu Klosinski (Assuntos Jurídicos) e Haroldo Félix (Diretor da Regional Norte), além do advogado Hélio Vieira e da vereadora Marilete Diniz (Guajará-Mirim).
O governador Confúcio Moura estava acompanhado do secretário de Estado da Educação Jorge Alberto Elarrat Canto e do Assessor Especial da Governadoria Professor Mário Jorge.
A direção do Sintero expôs ao governador a necessidade de se adotar algumas medidas urgentes constantes dos 15 itens do termo de compromisso firmado por Confúcio quando ainda era candidato e participou da Conferência dos Trabalhadores em educação.
Durante a reunião ficou decidido que uma das prioridades será a correção do enquadramento dos professores na Lei nº 420/2008 (Lei do Plano de Carreira) de acordo com a escolaridade e com o tempo de serviço.
Outra questão que entrou para o rol das prioridades será a lotação de 26 aulas para os professores que possuem contrato de 40 horas, obedecendo o que dispõe a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional.
A direção do Sintero também cobrou o pagamento de precatórios atrasados e a elaboração de um plano de recomposição salarial dos trabalhadores em educação com aumentos gradativos.
Além da implantação da Gestão Democrática nas escolas, que já está sendo discutida com a Seduc, os demais itens do termo de compromisso serão, aos poucos, tratados entre o Sintero e o governo.
O governador determinou ao secretário Jorge Elarrat e ao Assessor Especial Mário Jorge que adotem as medidas necessárias e encaminhem soluções para os pleitos apresentados pelo Sintero.
Confúcio pediu o apoio do Sintero para reformular o ensino rural, melhorar a qualidade do ensino médio e concordou que a Lei do Plano de Carreira dos trabalhadores em educação precisa ser aperfeiçoada, o que poderá acontecer a partir do retorno das atividades da Assembleia Legislativa.
As reuniões continuam, agora, entre a direção do Sintero e os técnicos do governo para encaminhas as soluções de consenso. Todo o resultado dessas reuniões será repassado aos trabalhadores em educação na primeira assembléia geral de 2011 a ser convocada pelo Sintero para o início de fevereiro.
Mais uma vez a presidente do Sintero destacou a importância do diálogo e do entendimento entre os representantes dos trabalhadores em educação e o governo do Estado. “Está provado que quando há diálogo, os problemas podem ser resolvidos mais facilmente. Temos certeza de que este é o caminho e que a partir dessa nova prática no Executivo Estadual os trabalhadores em educação possam ser reconhecidos pelo seu valor e que tenham as suas reivindicações atendidas”, disse.
Fonte: Sintero (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Rondônia )

12 de jan. de 2011

Sin ti no soy nada

POEMA DO FALSO AMOR

O falso amor imita o verdadeiro

Com tanta perfeição que a diferença

Existente entre o falso e o verdadeiro

É nula. O falso amor é verdadeiro

E o verdadeiro falso. A diferença

Onde está? Qual dos dois é o verdadeiro?

Se o verdadeiro amor pode ser falso

E o falso ser o verdadeiro amor,

Isto faz crer que todo amor é falso

Ou crer que é verdadeiro todo amor.

Ó verdadeiro Amor, pensam que és falso!

Pensam que és verdadeiro, ó falso Amor!

(Dante Milano)